Ele me parte. Já aqui disse que, apesar de não acreditar em Deus, tenho um líder religioso como meu ídolo: sou fã incondicional do bispo Afonso Nunes. Sobretudo pela façanha que protagonizou há uns vinte e poucos anos atrás: sair da sua aldeia no Uíje para vir a Luanda conquistar a chefia da “Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo”, sob o argumento de que ele era a reencarnação do próprio profeta Simão Gonçalves Toco, o fundador da congregação.
É preciso ter muita lata e tomates a sério para tanto. E não é que os anciãos e outros guardiões do templo caíram na conversa do camarada? E cá o temos hoje no comando duma das principais confissões religiosas do País, depois de esbater a concorrência dos líderes de duas outras alas, com a ajuda decisiva do velho naná (José Eduardo dos Santos).
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Ele é tão temerário, que ouviu-o há dias a ralhar com o próprio “Senhor Todo-Poderoso”, ainda que na condicional. Falava ele com os seus fiéis sobre o corona vírus, quando a dado passo disse: «mesmo que esse Covid-19 é castigo de Deus, já está na hora de parar!».
Ora, sendo Deus o criador de todas as coisas do Universo, claro que o surgimento do novo corona vírus tem que ter a sua mão, estando implícito que se tratará efectivamente de um castigo seu aos homens, em face da grandiosidade dos estragos.
Depois do dilúvio, nada parecido com a Covid-19 aconteceu. Portanto, acho que Afonso Nunes terá sido muito atrevido, ao contestar a duração do castigo divino. Deus bem saberá quando o terminará.
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