Como vivem as populações de Cabinda, o local onde se explora o petróleo que impulsiona o desenvolvimento da República de Angola?
Para todos que visitam Cabinda pela primeira vez levam um choque, um grande contraste entre a riqueza do seu território e a pobreza extrema das suas populações.
A imagem que muitos têm de Cabinda é de uma terra próspera, infraestruturada, que garante as condições mínimas para as populações, à exemplo do Kuwait, Arábia Saudita, Guiné Equatorial, Ruanda, etc, etc.
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A realidade de Cabinda é humanamente incompreensível, uma terra tão rica e uma população de menos de 1 milhão de habitantes, miserável.
Nos últimos tempos, devido a guerra no interior de Cabinda e os elefantes que devastam tudo que se planta, as condição de vida das populações degradou-se consideravelmente, políticas públicas traçadas pelo governo, quiçá por reivindicações independentista do seu povo, Cabindas vivem o verdadeiro pão que o diabo amassou, em tudo.
Empresariado local falido e proibido à financiamento para não sustentar a guerrilha, desemprego galopante na juventude, prostituição em alta, jovens sem ocupação para enveredarem na delinqüência, hospital apenas de nome, enfim, em tudo, Cabindas sofrem a triplicar devido também a sua condição geográfica.
Para piorar o calvário das populações de Cabinda, o governo adopta uma política transfonteiriça branda e favorável com a República da Namíbia e agrava com os dois Congos, onde a população de Cabinda depende directamente.
Qual é o futuro para as populações de Cabinda com as políticas traçadas ao longo dos anos pelo executivo?
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