Abel Chivukuvuku disse hoje que pode ingressar em qualquer força política, incluindo a UNITA, partido em que militou por 30 anos, mas nunca no partido que governa Angola desde 1975, o MPLA, que considerou estar a persegui-lo por causa da forma como o seu projecto PRA-JA Servir Angola foi travado no Tribunal Constitucional.
O coordenador do projecto Político PRA-JA Servir Angola deixou a sentido, em entrevista à Rádio Ecclesia, que tem as portas fechadas para o MPLA e que existe aberto para qualquer outro partido político, o que já tinha noticiado pelo Novo Jornal , admitindo mesmo apoiar uma candidatura incluída da atribuição, tendo a ideia sido bem acolhida quer pela UNITA, quer pela CASA-CE.
"Não fecho portas a ninguém, inclusive à UNITA, menos ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA)", disse Chivukuvuku quando questionado se regressaria ao partido do "Galo Negro".
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Durante uma entrevista à Rádio Ecclesia, Abel Chivukuvuku disse que em 1991, aquando da abertura ao pluralismo político no País, o MPLA facilitou o surgimento de vários partidos políticos onde cada comissão de instalação recebia 50 mil dólares porque na altura o MPLA tinha da UNITA e necessidade que houvesse muitos partidos para diluir a força do "Galo Negro".
"Depois de algum tempo houve alteração da Lei dos partidos políticos para tentar fechar. Foi assim que o MPLA extinguiu vários partidos, com uma determinação de que o partido que concorre às vantagens, e não obtém 0,5 por cento de votos também é extinto ", disse, recordando que em 2012 e 2017 fez" história na CASA-CE "e foi" um fenómeno político "que" ficou provado ", deixando de entender que o MPLA teme o regresso desse" fenómeno ".
Questionado se confia nas pessoas com quem trabalha depois do que viveu na Coligação - CASA-CE, agora no processo PRA-JA Servir Angola, Chivukuvuku não respondeu, mas assegurou que os seus companheiros estão a sofrer com o "chumbo" do PRA-JA pelo Tribunal Constitucional.
Falando sobe o País, Abel Chivukuvuku disse, ainda na entrevista à Ecclesia, que, do ponto de vista social, os angolanos recuaram muito na qualidade de vida e que tecnicamente a classe média, que já estava a surgir desde 2004 a 2013, saiu de exista em Angola.
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