O empresário, que prestou hoje esta informação à imprensa, disse que o fogo consumiu 98 por cento da infra-estrutura, tida como o maior complexo turístico da província, deixando temporariamente mais de 100 pessoas desempregadas.
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Elias Chimuco informou que perdeu também todos os haveres pessoais, que estavam na sua residência, que ergueu recentemente no interior do empreendimento. “Fiquei apenas com a roupa que tinha no corpo”, lamentou visivelmente abalado.
Apenas os compartimentos que albergavam o restaurante, duas suites, e a área de lazer da piscina, ficaram intactos. Os 200 quartos que compunham a zona de hospedagem, sala de conferências, com capacidade para 400 lugares, um jango, áreas de recepção e administrativas, foram totalmente consumidas pelo fogo.
“ O empreendimento foi construído em 13 anos e estava apetrechado com equipamentos modernos. Infelizmente, em menos de cinco horas, foi destruído pelo fogo, por causa de pessoas de má-fé que possivelmente estavam a realizar queimadas anárquicas”, lamentou Elias Chimuco.
“O capital investido no empreendimento não se consegue em um ou cinco anos, devido à actual situação económica e financeira mundial menos boa. “Para o Grupo Chicoil”, prosseguiu, “ficam apenas as recordações dos bons momentos que o empreendimento de grande magnitude propiciou à província. Portanto, vamos ver se conseguimos investimentos para a reabilitação”, disse.
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