A África do Sul é o quinto país do mundo com mais casos de infeção de Covid-19. O país registrou 650 mil casos e presentemente esta com 54 mil casos ativos. Presentemente, o país está com uma taxa de recuperação de 89%. O número médio de infecções diárias caiu de uma média de 12.000 para 2.000 por dia. Com isto o Presidente Cyril Ramaphosa anunciou esta semana medidas de abrandamento passando o país para a fase perto da “normalidade” , abrindo as fronteiras, mas mantendo as medidas de biosseguranças. Foi a medida certa para um país cuja economia teve uma queda recorde de 51% entre Abril e Junho e que ONU estima que precisara de cinco anos para se recuperar. Foi esta visão que partilhar esta semana na STV de Moçambique. (https://www.youtube.com/watch?v=tfbviPYD0bQ&feature=youtu.be)
Em termos percentuais, a RDC é o país da SADC com níveis altos de recuperação, a 94%. Seguido a Zâmbia (93%), Madagascar (91%), África do Sul (89%), Congo Braza (78%), Moçambique (54%), Lesoto (52%). Quanto, a Angola recuperou apenas 37% dos seus doentes infectados e registrados.
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Ainda em termos percentuais, Angola é o país da SADC com a percentagem mais alta, de morte por Covid-19. O progresso de um país quanto ao combate a pandemia, esta na sua capacidade em não deixar os seus pacientes morrerem pela pandemia. Angola em termos percentuais é o país da região que mais está a deixar os seus morrerem. Já está em 3,8% de mortes (dos casos infectados) seguido da RDC (2,6%), Lesoto (2,5%), África do Sul (2,4%), Congo Brazaville (1,78%), Madagascar (1,78%), Namíbia (1,07%). Botswana (0,5%), e Moçambique (0,63%) são os casos de “sucesso” por não estarem a deixar os seus cidadãos morrerem por Covid.
Angola deve rever as suas medidas de biossegurança, deve rever a medicação que esta a dar aos seus pacientes de Covid-19. O mundo está a ir para uma fase em que nenhum país deve deixar o seu cidadão morrer por Covid-19.
JOSÉ GAMA
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