Foram ouvidas nesta terça-feira, 22, no tribunal Dona Ana Joaquina as testemunhas do caso do advogado Claudino Pereira acusado de apropriar-se dos bens do falecido Guerra Baptista marido de sua constituinte Paulina Ganga, os mesmos afirmaram terem visto o advogado Claudino Pereira e alguns agentes da polícia a levarem forçadamente as viaturas de herança da família Baptista
Segundo as testemunhas responsáveis pelo controlo da viatura enquanto encontravam-se estacionadas num dos parques no bairro camama, o advogado Claudino foi a busca das viaturas e este mostrou resistência porque sabia que o tribunal não havia autorizado a circulação dos veículos, disse a fonte ao Jornal Hora H.
“Ele veio buscar a mando da constituinte dele e por eu não permitir que ele levasse a viatura ele ausentou-se e voltou com patrulheiro, levaram-me nas esquadra onde fiquei três dias, quando saí a viatura já não estava onde deixei” disse uma das testemunhas ao Hora H.
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Os mesmos confirmam estar em posse do advogado Claudino Pereira, as três viaturas de marca Nissan Patrol, duas Toyota Land-cruiser, do falecido.
De acordo com outra testemunhas, dias depois viram estacionada num dos largos da cidade de Luanda a viatura de marca Nissan Patrol “Obama” em posse de uma mulher grávida, tudo indicava que era a esposa do advogado Claudino Pereira.
“Quando eu vi ela a subir no carro, fui ao encontro dela para impedi-la de usar a viatura, só que minutos depois apareceu o advogado Claudino, de forma agressiva pegou-me na camisola e nós ficamos no puxa-puxa até que chegou a polícia e nos levou a esquadra” explicou o sobrinho do malogrado ao Hora H.
A testemunha disse que foram levados a esquadra onde os mandaram deixar a viatura porque já era tarde para resolver a situação com a promessa de que no dia seguinte teriam uma resolução do conflito.
“Para o meu espanto vou para lá no dia seguinte e me enformaram que a viatura havia sido liberada na mesma noite. Por quê, se de noite não se resolve estás questões?” Questionou a testemunha que disse querer saber como e porquê a viatura do seu falecido tio saiu da esquadra.
Os mesmos confirmaram também as várias ameaças que recebem do advogado Claudino Pereira de forma a impedi-los a continuar na busca dos bens da família.
De recordar que recentemente o Director do Hora H, Escrivão José, foi notificado peos Serviços de Investigação Criminal (SIC), para responder o referido assunto por calunia e difamação, onde o queixoso é o advogado Claudino Pereira que acusa o Jornal de calúnia e difamação, mas a este órgão de comunicação dispõem de todas as provas de que Claudino e sua Constituinte foram contactados.
O Jornal Hora H vai continuar a acompanhar até ao desfecho o caso da família Baptista, que acusa o advogado Claudino Pereira de ter se apropriado com a herança familiar.
Jornal Hora H
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