“Cambalacho” e tráfico de influência a todo vapor em concurso público no reino de Lotti Nolika

Trata-se de um concurso público enquadrado no Programa Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM), bem como da prestação de serviços ao Estado a ser implementado, a nível dos 11 municípios da província, com realce para a construção, reabilitação e apetrechamento de infraestruturas nos sectores da educação, saúde, agricultura, entre outros.

Uma vez mais, caem por terra as falácias sobre o combate à corrupção, nepotismo e outros males que caracterizam o funcionalismo público nacional, cujo Presidente da República, João Lourenço, reitera nos seus discursos combater a “ferro e fogo”.

À partida, os empresários auguravam por imparcialidade no concurso, onde deveria vencer a melhor proposta e que a execução da obra esteja de acordo aos padrões exigidos. “Quando tomamos conhecimento das acções do Governo do Huambo que visam a melhoria dos serviços públicos, acreditamos que estávamos diante de um processo justo e transparente. Contra as nossas expectativas fomos brindados por um conjunto de infrações na condução do processo”, lamentou um dos empresários que prefere o anonimato.

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A abertura do referido concurso aconteceu no dia 16 de Junho deste ano, sendo que as empresas apuradas foram notificadas dez dias depois, ou seja, no dia 26 do mesmo mês. De acordo com os empresários que denunciaram os “atropelos” do concurso de “fachada”, a abertura de propostas documentais e financeiras não foram feitas no mesmo acto. “Foram excluídas empresas por insuficiência de documentos no primeiro dia de abertura de propostas e por consequência as propostas financeiras já não foram abertas, porque quando há documentos em falta, provoca exclusão imediata do candidato. Passados mais de oito dias, fomos avisados via SMS, que as empresas que, supostamente, tinham sido excluídas afinal não foram excluídas, e são as potenciais vencedoras”, rematou a nossa fonte.

No seio da classe empresarial, o descontentamento é generalizado. Os empresários já escreveram para a governadora do Huambo, mas, no entanto, as irregularidades continuam. Diante desse facto, é caso para dizer que “a montanha pariu um rato”, e claramente, existem fortes indícios de que o “tráfico de influência” reina no reino liderado por Lotti Nolika e os seus pares.

Nolika assumiu os destinos das terras do “Morro do Moco” em Maio deste ano. Antes da sua nomeação como governadora do Huambo, já exerceu funções no executivo provincial como administradora municipal, directora provincial da Educação e vice-governadora para a Área Social. Tudo aponta que Lotti Nolika está predestinada a dar vida à máxima segundo az qual “santos de casa não fazem milagres. E  nesse caso concreto, o “milagre”  reflecte-se  nas “algibeiras” das pessoas que lhe são próximas.

O Kwanza

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