Angola assinala dentro de dias mais uma efeméride alusiva ao dia «Herói Nacional», uma data dedicada ao primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto (AAN). Se fosse vivo, ele faria 98 anos.
Este ano, a data assinala-se num clima bastante ensombrado para imagem daquele que é descrito como o «Fundador da Nação», o «Médico profundamente humano», visto que duas figuras que lhe são próximas, mais concretamente a sua filha e o genro têm os seus nomes associados a actos de corrupção que envolvem o descaminho de milhões de dólares.
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Ao contrário da família do presidente JES, que lhe sucedeu no cargo, a imagem da família Neto passou quase que incólume aos olhos da opinião pública no que diz respeito aos actos de corrupção e cleptocracia.
Sendo Carlos M. De São Vicente e esposa membros do Conselho directivo da Fundação António Agostinho Neto (FAAN), eles envolvem, por arrasto, a instituição na qual são elementos de «peso».
Partindo do pressuposto que a FAAN prima por uma gestão transparente e que está comprometida com a defesa de causas sociais, não seria altura da mesma demarcar-se dos actos praticados por estes dois membros do seu Conselho de Fundadores que terão lesado gravemente os interesses do Estado?
Num outro ângulo de análise, não é chegada a hora de Carlos S. Vicente e esposa suspenderem as suas actividades na FAAN, de forma a preservar o bom nome e reputação da instituição?
Uma decisão do género seria, sem dúvida, um hino à cultura da transparência numa instituição que é financiada largamente pelos contribuintes, ou seja, com o dinheiro de todos nós.
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