Kwanza deverá cair 50% face ao USD pressionado pela inflação

A moeda nacional, o Kwanza, deve fechar o ano a cair 50% face ao dólar, pressionada por factores externos e pela inflação, que mantém tendência ascendente, de acordo com uma previsão da consultora sul-africana NKC Research.

A previsão da NKC é justifica- da com a constante subida da taxa de inflação, que, segundo os peritos da consultora, fechou Agosto a tocar no valor mais alto desde dezembro de 2017. “A taxa de inflação continua a subir, tendo chegado em Agosto ao valor
mais alto desde Dezembro de 2017, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, que registou a subida dos preços em 23,4% em Agosto, aumentando face aos 22,9% de Julho”, escrevem os analistas, numa análise citada pela agência Lusa.

Desde o início da crise, em Junho de 2014, o kwanza já depreciou 84% face ao dólar. 

Ou seja, se no cacimbo de 2014 um dólar era vendido a 98 Kz, seis anos depois esse valor passou a 616 Kz, precisamente nesta quarta-feira, dia 16.

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Já desde que o País decretou o primeiro estado de emergência, devido à pandemia do Coronavírus, a moeda nacional contraiu 18% face à moeda dos Estados Unidos e 23,4% face ao euro, que fechou esta quarta-feira a ser vendido a 730,42 Kz.

De acordo com uma fonte do Banco Nacional de Angola (BNA), “é pouco provável” que a moeda nacional caia nesses níveis. “Deverá estar alinhada com a inflação projectada”, disse o responsável ao Expansão, notando que “vai muito depender da dimensão do défice fiscal”.

Apesar de o BNA minimizar a queda do Kwanza face ao dólar até Dezembro nos níveis projectado pelos sul-africanos da NKC, o Fundo Monetário Internacional (FMI) também alertou o banco central que não deve con- trariar a expectável depreciação da taxa de câmbio do Kwanza.

No relatório da terceira avaliação ao programa de financiamento ampliado, o FMI tinha admitido que a taxa de câmbio tinha ultrapassado o seu ponto de equilíbrio, encontrando-se a moeda nacional “moderadamente subvalorizada”.

Entretanto, os analistas explicam que a subida da inflação nos primeiros três trimestres deste ano “deve-se principalmente à descida dos preços do petróleo e à liberalização cambial do último ano, que causou uma queda do valor do kwanza de 20% desde o início deste ano”.

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