continuar a excluir a sabedoria daqueles que dominam as respostas que a Mãe Natureza nos oferece para que nos possamos manter vivos e saudáveis, por longos anos;
No entanto, a pergunta que se antecipa à todas as demais questões é sobre os critérios a adoptar;
Se haverá a emissão de “alvarás” pelo Estado, através do qual o terapeuta será habilitado no exercício da sua actividade, a questão é: quem estabelecerá as regras? a universidade ou terapeuta? O médico ou o feiticeiro?
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Qual o paradigma que irá presidir o processo? O da ciência ou a percepção da crença no intangível, que padroniza o trabalho do “médico” tradicional?
E estas não são apenas mais umas questões. Estas são as questões de fundo, sobre as quais teremos de reflectir e decidir, sob risco de repetirmos o “script”; o paradigma do colonizador, que, na sua intenção de dominar, começou por negar e banir a sabedoria dos nativos desta Terra, impondo as soluções farmacológicas como o único caminho!
A ciência, nas vestes da medicina, estará realmente disposta a abdicar, ainda que parcialmente, do seu privilegiado lugar de mando? Estaremos preparados para lidar com o lobby da indústria farmacêutica?
P’ra lá de todas as demais cogitações, a boa notícia aqui é o sinal que o Estado dá de que está disposto a repensar o paradigma de cura, oficialmente adotado e começar a incluir a visão dos nossos ancestrais; profundos conhecedores da sagrada aliança entre os nossos corpos e o pó da Terra!
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