O Tribunal de Comarca do Lubango, província da Huíla, iniciou hoje, terça-feira, nesta cidade, o julgamento de dez fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) que apoia a ala brasileira e que no fim-de-semana agrediram fisicamente alguns membros do grupo reformista.
As agressões deram-se quando um grupo de fiéis decidiu promover uma passeata a partir da sede daquela igreja para protestar contra os reformistas, mas que foi impedida por apoiantes desses últimos, gerando actos de pancadaria, que resultaram em ferimentos graves a alguns reformistas.
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Falando hoje à Angop, no Lubango, após primeira sessão de julgamento, o ex-líder brasileiro da IURD na Huíla, Pedro de Oliveira, afirmou que se pretendia com esta passeata unificar as duas alas e encontrar consenso para uma causa comum, de continuar a trabalhar para a transmissão do evangelho à sociedade.
Já o líder dos reformistas, Castro Kapassa, disse que os agressores não tiveram piedade e nem sequer queriam dialogar, simplesmente partiram para a agressão e que o pior não aconteceu graças a intervenção da polícia.
A sentença do julgamento está previsão para esta quarta-feira.
Os conflitos internos que ocorrem no seio da igreja são baseados em acusações às suas lideranças em Angola, por actos considerados como infracções criminais à luz da lei penal vigente na Constituição da Republica de Angola (CRA).
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