Segundo Afonso Nunes – “Os dirigentes africanos são os culpados pela pobreza nos seus próprios países”

O líder espiritual da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, Bispo Dom Afonso Nunes, assegurou, que a pobreza em África é provocada e elaborada por um grupo bem estalado que não admite que os filhos de pessoas vulneráveis singrem e atinjam o mesmo patamar que o deles.

De acordo com o líder religioso, este é um momento importante e, no caso de África, deve haver uma reflexão profunda sobre o quanto o povo é prejudicado com certas ações levadas a cabo pelos presidentes que dirigem a África, sobretudo dos seus colaboradores, que criaramum  grupo para  que os pobres continuem mais pobres.

Os mesmos dizem e definem os limites aonde às pessoas podem chegar e quem se aproximar deve ser pisado e recuar. Aquele dirigente religioso disse ainda, que bandos criados para a pobreza dos africanos têm a postura querer saber de quem se é filho. Para eles, o que conta é ser filho ou da família de um governante; se for de alguém pobre, não pode exercer nenhuma função para não atingir um nível superior elevado em que eles se encontram, sobretudo quando não se faz parte dos seus complôs.

Para o bispo Tocoista, é necessário que todos vivam em união e entendimento para a construção de uma Áfricanova e com outras mentalidades. A pobreza que se vive no mundo e, sobretudo em África, está muito bem elaborada e foi feita em grandes laboratórios que não deixam os africanossingrarem se não dependerem dos seus próprios esforços.

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“Quantos bilhões saiem de África para a Europa e outras partes do mundo na compra de bens alimentares, hospitalares, enquanto muitos comprimidos que podem ser fabricados aqui em Angola, além de existirem tantas plantas que servem para a fabricação dos mesmos, mas isso só acontece porque o africano é muito frenético, não analisa, sabendo que o governo não quer perder dinheiro na formação para os angolanos.

Por outro lado, Dom Afonso Nunes disse ainda que muitos destes dirigentes mandam os seus filhos formarem-se no exterior e não no seu próprio País e isso só acontece porque os nossos estudos não têm valor e até gabam-se por terem assistido a graduação dos seus filhos na América ou Europa, enquanto os outros que não têm possibilidades como é que ficam?,questiona o religioso.

Os dirigentes deviam é criar condições em Angola, mas preferem fazê-lo na diáspora. Estas coisas também acontecem nas igrejas que, quando aparece uma oportunidade, são apenas escolhidos os filhos dos homens que têm altos cargos na agremiação religiosa; para os que não têm familiares na direção nunca são tidos nem achados.

O dirigente religioso conta a história de Samuel, que pertencia a uma família muito pobre e a sua mãe era histérica, mas Deus escolheu-o e colocou-o como Rei de Israel, tornou-se profeta e juiz.

O bispo Tocoista, considerou um perigo quando existe um muro entre os dirigentes e o povo; onde há falta de contacto entre osgovernantes e os governados. Como por exemplo,numa  universidade privada a nível do mundo não se paga vinte mil kwanzas de propinas e os seus pagamentos não chegam à 50 dólares;mas muitos dos nossos dirigentes, que são donos e sócios de universidades, estão contentes com o dinheiro que os alunos vão pagando mensalmente como joias, isto não está bem, alguma coisa deve ser feita. Os mesmos preferem ter ospreços controlados das faculdades, o que não é permitido nos outros países do mundo, sobretudo na Rússia, mas em Angola é exatamente diferente: “o aluno só vai para a universidade caso tenha sorte, dinheiro ou padrinho na cozinha”. Enquanto não se mudar estas políticas a África vai continuar na mesma.

“Para se ter um bom diploma tem que se fazer a formação no exterior. Por  isso não é possível as que  pessoas fiquem ligados ao poder constituído, é preciso descentralizar, é  uma luta que o povo africano deve fazer para sacudir o jugo da sua terra, os que vêm de longe prosperam e os que vivem e nasceram em África morrem pobres e tudo isso é culpa dos dirigentes que governam os países africanos”, sublinhou.

“Nós temos que ser sóbrios e deixarmos de açodar, só desta forma teremos um bom continente, para deixar um bom legado às futuras gerações. Mas se continuarmos a ser lacaios,continuaremos a chorar e a culpa será daqueles que dirigiram os países africanos e que no julgamento de Deus não escaparão, porque tinham todo tempo do mundo para fazerem o bem”, rematou.

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1 Comentários

  1. Muito profundo. Mas é pura verdade que já ouvi de um lider religioso angolano. Os líderes religiosos deveriam sim passar essa mensagem, de que ninguém escapará no juíz final perante Deus. Eu concordo, que os líderes africanos que provocaram e criaram tanta pobreza. Líderes sem coração.

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