Em conferência, realizado recente numa das cadeias hoteleiras em Luanda, onde o tema em destaque foi “A Meritocracia e a Emancipação da mulher angolana,” o professor e investigador Nuno Álvaro Dala na sua prelecção destacou a forma menos ortodoxa como as mulheres na Procuradoria-Geral da Republica ascendem na carreira, oferecendo sexo aos superiores hierárquicos.
Nuno Álvaro Dala fala sobre o tema “O teste do sofá como obstáculo à Emancipação da mulher angolana,” onde, segundo o prelector, na PRG existem mais 55 casos de abusos sexuais a mulheres e são portanto, confinados e silenciados naquela circunscrição institucional.
Os chefes, segundo diz, fazem recurso a uma espécie de chantagem de modos a fazer com que, o alvo a bater não encontre possibilidade de recusar o pedido. Caso resista, frisa, a sua condição profissional ficará em causa pelo que a posterior se vai confrontar com inúmeros processos indisciplinar levando-a entretanto, a ser dispensada ou ser transferida para uma das províncias qualquer que não seja do agrado da vítima se assim podemos considerar. São facto que ao ser narrado por essas mulheres que a todo custo foram submetidas a situação deveras impugnante causa um certo arrepio aos cabelos.
Luzia Paulo Elias, doutorada em direito pela Universidade Agostinho Neto, trabalha actualmente como procuradora em Luanda no município do Sambizanga, foi chantageada e posteriormente abusada sexualmente pelo Procurador-Geral da Republica junto da Comarca do Tribunal Supremo, Biato Manuel Paulo, denunciou a fonte.
A prelecção do activista e professor Nuno Álvaro Dala, elevou a sala de reunião, a um silêncio tumular. Foi, entretanto, absolutamente chocante ouvir aqueles pronunciamentos. O auditório perguntava-se com algum espanto, se como é possível pessoa formadas a este nível, deixam-se até levar a este ponto tão bárbaro? Qualquer resposta para esta questão era minúsculo para satisfazer a dúvida que gerou em torno de todos presentes na sala.
De acordo com o conferencista, a vítima foi submetida ao silêncio total, de modos a salvaguardar o emprego como também o estatuto do referido chefe. Um tempo a este, como refere Álvaro Dala, Luzia Paulo Elias, visada, não conseguia lidar com tal situação, uma vez que a mesma estava comprometida com um parceiro em estado de noivada e isso a incomodava constantemente saber que foi infiel com o seu noivo e ainda sendo pressionada pelo seu chefe a ceder outra vez o “teste do sofá.” Porém, a mesma procurou um mecanismo de puder denunciar o prevaricador, sendo o activista e também investigador Nuno Álvaro Dala o individuo o qual conferiu idoneidade para o efeito.
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Nevita Ngolo, deputada a bancada parlamentar da UNITA, que também se fez presente no evento, condena todo acto dessa natureza e apela o empoderamento e emancipação da mulher angolana para que possam resistir a chantagens de “homens com feitio de animal.” “ A mulher tem que ter um emprego condigno e ganhar um bom salário fruto da sua capacidade e competência e não depender de homem algum para ascender na carreira.” Disse. Entretanto, esse é o cenário actual e actuante que se vive dentro da PGR em que as mulheres são colocadas numa situação de modos a pensarem que devem favor algum aos seus superiores hierárquicos. Infelizmente, o silêncio tem falado mais alto nos departamentos e corredores daquela instituição por razoes absolutamente óbvias.
O Jornal Hora H, contactou nesta segunda-feira 24, o procurador Beato Manuel Paulo, que na ocasião não atendeu as nossas chamadas e o jornal enviou-lhe uma mensagem com o objectivo que estávamos a contacta-lo o mesmo respondeu pela mesma via que “Não conheço tal senhora. Na PGR não há ninguém com esse nome” disse Beato Paulo.
O Hora H, sugeriu pela mesma via um encontro para esclarecer as acusações, o procurador Beato Manuel Paulo, respondeu “Já não tenho mas nada a acrescentar”.
O Jornal Hora H, vai trazer nas próximas edições as declarações de algumas vitimas de abuso sexual por parte de alguns magistrados.
Hora H
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