PCA DO BCI GARANTE QUE O BANCO ESTÁ PREPARADO PARA AS INTEMPÉRIES DO SISTEMA FINANCEIRO

A presidente do Conselho de Administração do Banco de Comércio e Indústria (BCI), Zenaida Gertrudes dos Santos  Zumbi, assegurou que o Banco está hoje muito mais preparado, para reagir às intempéries do sistema financeiro.

Falando em entrevista ao Jornal de Angola, a gestora do BCI justificou o optimismo em relação ao futuro, com o facto de sentir que "o Banco tem-se mostrado resiliente face às externalidades que o sistema financeiro tem enfrentado, com implicações directas no modelo operativo".

Segundo ainda a PCA do Banco, tudo foi possível graças à  implementação de  medidas, que contribuíram para um ambiente de controlo mais forte, sendo este um exercício contínuo.

A reestruturação do modelo de negócio,  nomeadamente  a segmentação de  clientes, de acordo Zenaida Gertrudes dos Santos Zumbi, é um dos marcos que tem contribuído para uma melhor performance operacional do BCI.

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"Primeiro, pelo  empenho  e dedicação  da equipa do BCI, a quem endereço os agradecimentos e parabenizo pelos resultados alcançados em curto prazo", reconheceu.

Zenaida Gertrudes dos Santos Zumbi sublinhou, por outro lado, que contribuiu também para a actual realidade do BCI, o seguimento às medidas de  saneamento, tais  como a conformação dos processos  de  crédito, a implementação da estratégia de  recuperação de  crédito e  comercial,  sem descurar os esforços na dinamização da  sala  de  mercado.

"Tal  se pode verificar  na  evolução do  produto  bancário  e  na sua  comparação  face  ao período  homólogo", disse.

A PCA do BCI assegurou que "a manutenção dos postos de trabalho e a concessão de crédito à economia são os grandes desafios da actual administração", deixando expresso que a sua equipa de trabalho continuará a executar o plano estratégico cujos focos são, nomeadamente, o  Saneamento, Valorização e Privatização.

O BCI anunciou no final de Julho, lucros na ordem dos 4,1 mil milhões de kwanzas, uma nova realidade que serve de prova inequívoca da evolução do Banco, contrariamente ao primeiro semestre de 2019, cujo resultado líquido foi de 1,8 mil milhões negativos .

Jornal de Angola

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