O jovem de 21 anos, residente em Luanda, furou a cerca sanitária imposta à capital angolana para visitar a sua cidade natal. Entrou na província de Benguela transportado por um camião, entre a mercadoria, no dia 24 de julho. Fez o teste e deu positivo. Benguela tem agora cinco casos suspeitos de Covid-19
No dia em que Angola registou um novo recorde na quantidade de casos (88) positivos de Covid-19 diagnosticado em 24 horas, os habitantes do município do Cubal, província de Benguela, passaram a ter a necessidade imperiosa de cumprirem “à risca” os métodos de prevenção.
Tudo porque um cidadão, de 21 anos de idade, residente no Kilamba Kiaxi, em Luanda, decidiu regressar à sua terra natal nesta época em que qualquer pessoa é potencial portadora do Coronavírus.
Para o efeito, violou a cerca sanitária imposta à cidade capital e entrou em Benguela transportado por um camião, entre a mercadoria. Após ter chegado à província, isto no dia 24 de Julho, ainda nos arredores do Cubal, contactou, por via telefónica, o seu pai.
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Este, de imediato, lhe teria orientado que não se movimentasse, aconselhando, porém, a permanecer no local em que se encontrava, enquanto ele reportava às autoridades sanitárias a presença do filho, vindo de uma cidade sintomática.
Movidos pela denúncia do progenitor, os técnicos de saúde deslocaram-se à localidade onde o cidadão se encontrava e levaram-no para a unidade de quarentena institucional no Cubal.
Postos na sede do município, foi submetido a um teste rápido cujo resultado foi reactivo ao IGM. Tornou-se elevada a possibilidade de Benguela entrar no gráfico epidemiológico da Covid-19 em Angola. “E fruto deste resultado enviámos para a Luanda para que fosse feito o RTPC. Quinta-feira recebemos a comunicação de que é (era) positivo”, disse.
Neste momento, o paciente diagnosticado com Covid-19 recebe assistência médica e medicamentosa na unidade de tratamento da Catumbela.
Aliás, esta unidade, com 18 camas e sete aparelhos de ventilação mecânica, foi criada a pensar justamente em possíveis casos que fossem registados em Benguela.
O paciente é assintomático, logo, segundo esclarece Manuel Cabinda, não precisa de ventilador.
OPAIS
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