FAF reconhece dívida à Selecção Sub-17

O pagamento da dívida a jogadores e equipa técnica da Selecção Nacional Sub-17 de futebol está dependente “da alocação do dinheiro à Federação Angolana de Futebol (FAF), pelo Ministério das Finanças e a Confederação Africana de Futebol (CAF).”

O facto foi revelado, ontem, pelo director do gabinete do presidente da FAF, Paulo Neto, que reconhece a existência do pendente.

“A expectativa da FAF passa por liquidar as dívidas, após a recepção dos valores da CAF, pelo segundo lugar no Campeonato Africano das Nações (CAN)”, esclareceu.

Atletas, treinadores e elementos de apoio ao corpo técnico da Selecção Sub-17 reclamam o pagamento dos prémios de qualificação e passagem à fase no Campeonato do Mundo, disputado, no ano passado, no Brasil.

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A FAF tem de pagar, também, ajudas de custo e prémios de segundo classificado do CAN, disputado, de 14 a 28 de Abril de 2019, em Dar-es-Sallam, na Tanzânia.

No Campeonato do Mundo, jogado de 26 de Outubro a 17 de Novembro, o elenco de Artur de Almeida e Silva pagou aos atletas, apenas no local da prova, 200 euros (equivalente a 130.602, 41 kwanzas) e mais 300 reais (31.875, 81 AKZ), de acordo com os atletas.

Na competição, Angola foi afastada nos oitavos de final pela Coreia do Sul, por 0-1, no Estádio Olímpico, em Goiânia. Na fase preliminar, os Sub-17 ocuparam a segunda posição do Grupo A, com seis pontos atrás do Brasil, com nove. Nova Zelândia, com três, e Canadá sem pontuar, ficaram no terceiro e quarto lugares.

As selecções dos Camarões, Nigéria e Senegal foram os outros representantes do continente africano no Mundial.

No CAN, disputado na cidade de Dar-es-Salaam, Angola foi vice-campeã africana, sendo a primeira vez a conquistar uma medalha na competição. A Selecção Nacional e a similar da Nigéria defrontaram-se no Grupo A da primeira fase, com triunfo do adversário, por 0-1. Nos outros desafios, os Sub-17 venceram a Tanzânia, por 4-2 e o Uganda (1-0).

Os angolanos classificaram-se na segunda posição, após desqualificação da Guiné-Conacri pela CAF, por má inscrição de dois atletas, nomeadamente Aboubacar Conte e Ahmed Keita. Os futebolistas foram suspensos por dois anos de toda actividade desportiva, por adulteração de idade, e a Guiné multada em 100 mil dólares e devolução das medalhas de prata. />Na sequência, os guineenses foram impossibilitados também de disputar o Mundial no Brasil, e impedidos de jogar nas próximas duas edições do CAN.

Os Sub-17 falharam a oportunidade de chegar à final após derrota frente aos Camarões, por 3-4, na decisão de grandes penalidades, após empate sem golos no tempo regulamentar.

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