A informação foi avançada a poucos minutos pelos moradores da Centralidade, segundo a nossa fonte, a equipa de advogados está a trabalhar no sentido de se repor a legalidade, fruto do exercício de advocacia, foi posto o recurso junto do Tribunal e deu-se o prazo de oito dias a contar o dia de ontem, sábado e vai terminar na próxima segunda-feira, 24 de Agosto, entretanto, não compreendem o despejo previsto para amanhã pelas 06 horas.
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“Recebemos uma informação de que estará amanhã cedo um aparato de efectivos das forças de segurança para de forma compulsiva despejar a população. Somos no total quatrocentos e noventa e seis famílias que totaliza cinco mil e duzentas pessoas. Amanhã haverá uma grande guerra entre os moradores e as forças de segurança porque não vamos permitir que nos tirem de forma agressiva”, disse a fonte.
Um dos Advogados da causa, afirma que os seus constituintes não são invasores mas sim ocupantes e que a qualquer momento estariam disponíveis em cumprir com a modalidade de pagamento.
“Há crime de invasão quando está em causa o arrombamento de portas e janelas, o que acontece é que o povo não encontrou as portas, as mesmas já terão sido roubadas pelos funcionários da empresa de segurança em conluio com os agentes da Polícia Nacional que operam no local. Eles são ocupantes e não invasores, estão aqui há cinco anos, entraram de boa vontade, aliás, fizeram a manutenção das casas e compram portas e janelas para abrigar as suas famílias” esclareceu o Advogado.
Os supostos invasores alegam que serem despejados de forma imperativa, implica que há um interesse por parte das pessoas ligadas ao governo local e Central uma vez que “o Tribunal aceitou o nosso recurso e deram-nos um prazo que termina no dia 24 deste mês”.
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