Empresa de marimbondo não respeita leis do país, e manda para o desemprego dezenas de operários

A empresa de prestação de serviços em obras públicas e infra-estruturas CARMOM, desde o inicio do Estado de Emergência até a situação de calamidade que o país vive, já expulsou mais de cento e cinquenta trabalhadores, alegando falta de verbas, mas não acontece com os expatriados brasileiros. A meta da empresa é afastar trezentos trabalhadores, afirmaram recentemente os funcionários ao Jornal Hora H.

Segundo os trabalhadores, os descontos na CARMON são assustadores “aquele que ganha 90 mil Kwanzas vai receber 30 mil, o que recebe 50 mil vai auferir 16 mil Kwanzas. E a empresa tem contratos novos em Benguela, Kwanza – Norte e Malanje, mas mesmo assim continuam a diminuir trabalhadores angolanos e os brasileiros são protegidos pela chefe dos recursos humanos”, alertam.

Referem que, a empresa mesmo estando a demitir funcionários antigos já está a recrutar novos tanto nacionais como cidadão brasileiros. «A maioria que estão a ser despedidos estão ligados as comissões sindicais, porque estes lhes contrariam quando violam a lei e assim como os procedimentos interno da empresa. Estes são os alvos principais da empresa, porque os brasileiros acham que em Angola os nacionais não podem reclamar, e servem para carne de canhão», denunciam.

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De acordo com a fonte do Hora H, a empresa alega que os despedimentos têm haver com a falta de verbas, mas além da questão financeira estão aproveitar para criar outras situações, sobretudo aquelas que estão protegidas por lei. As gestantes e aquelas que têm filhos menores de doze anos estão também na lista dos desempregados.

“Como é que a empresa está com dificuldades financeiras, e volte e meia enquadrar outras pessoas na mesma função e com salário igual?” questionam os trabalhadores.

Por outro lado, os funcionários afirmaram que a chefe dos recursos humanos Noémia Santana compactua com a discriminação efectuada pelos brasileiros. “A chefe de recursos humanos Noémia Castelo Santana, que também é sócia da empresa, não defende os seus compatriotas, ela faz a vontade dos forasteiros, e não questionam as medidas que violam as normas trabalhistas. O brasileiro Diego Rodrigues Marques desde que está em Angola faz apenas caças bruxas aos angolanos.

“A Noémia é angolana, mas é protectora dos funcionários brasileiros, e quando recebe queixa de um forasteiro arquiva simplesmente e não toma nenhuma medida”, referem.

A Direcção da Carmon, mesmo reestruturada nunca fez mudanças de categorias aos trabalhadores angolanos mais antigos, e nem aumenta salários, «os controladores são obrigados a entrarem às 7 horas da manhã e o horário é as 8h30 e a Noémia não consegue parar com as violações praticadas pelo Diego Marques.

Não pagam as horas extras, somos obrigados a trabalhar desde o primeiro Estado de Emergência, portanto em Março, Diego Marques entrou de férias remuneradas e está na sua terra natal e que também se encontra no terço, ou seja, o seu vínculo contratual está suspenso, mas continua assinar documentos a partir do Brasil e manda demitir funcionários», queixam-se os angolanos.

Hora H

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