ATÉ O ALTAR -- UMA LONGA CAMINHADA- CELSO MALAVOLONEKE

Quando uma destas tardes, no longínquo ano de 1983 o então Arcebispo do Lubango D. Alexandre do Nascimento disse-me com a voz embargada pela tristeza que alguns Padres e leigos influentes "desaconselhavam" que eu estudasse para Padre "por medo de escândalo no altar" fiz a mim mesmo a promessa que provaria que a presença de uma pessoa com albinismo no altar não era nada disso.

Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762

Desde esse dia, fiz questão em entrar e dignificar os serviços do altar que pude: a Leitura, o Acolitado e, principalmente o Canto. Procurei com a harmonia da Arte, essa linguagem de todos os homens, essa porta para todos os corações, abrir as mentes e os corações dos meus irmãos a esta realidade que Deus também criou com amor.

Nada, nem mesmo as altas funções de Estado me desviaram deste propósito. Não já para mim, mas para aqueles que se seguiriam. Nesta senda o Domingos Das Neves, ainda miudinho mas já inquieto com a mesma realidade, veio em 1995 "enviado" pelos Bispos de Luanda para Lubango viver com a minha família uma "temporada de descobrimento". É nessa senda que o Diác. Manuel faz a sua caminhada em direcção ao Serviço Pleno do Altar pela Eucaristia.
Em tudo, dêmos graças!...