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ARTISTAS ANGOLANOS TÊM TRATAMENTO NEGATIVO NO RC DE MIGUEL NETO

No ar a 27 anos, o RC é um programa radiofónico de variedades suportados por um tripé formado por música, entretenimento e informação, apresentado por Miguel Neto aos domingos na LAC.

A julgar pelo que é emitido, o programa foca na actualidade e estrelas da musica americana com uma abordagem que se estende a reportagens periódicas e vidas e obras de astros como são os casos de Michael Jackson, 2Pac, Whitney Houston e etc.

Embora seja este o propósito do programa, o que, de facto, agrega algum valor informativo aos ouvintes,  o mesmo tratamento não é dado aos artistas angolanos.

Ao longo dos anos que temos vindo a acompanhar Miguel Neto no RC sobretudo nos últimos 10 anos, é factual que os artistas angolanos são referenciados apenas quando se trata de assuntos negativos como acontece em rubricas como o plagiomoto e outros na mesma natureza e susceptíveis de uma interpretação intencional de prejudicar as suas carreiras.

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Música angolana no RC só na condição de plágio

É difícil dizer que não passa músicas e notícias de artistas angolanos no programa do Miguel Neto, mas a verdade é que estes só são ouvidos na condição de réus no plagiotomo, onde o tratamento é feito de forma persuasiva e com uma abordagem que foge do seu contexto.

Como se de um tribunal se tratasse, os artistas são convocados no ar e de forma deselegante para que num prazo determinado por Miguel Neto possam ir ao programa justificar um assunto polémico ou responder se as suas músicas são ou não plágios.

O que é raro ouvir no RC são entrevistas onde os artistas angolanos são convidados a falar das suas carreiras ou promovam as suas musicas, nenhum cantor angolano tem a mesma sorte que o rapper americano Busta Rhymes que goza da simpatia da equipa do programa.

Exagero a parte, não seria absurdo dizer que ao longo da existência do programa, a música de Busta Rhymes é a mais tocada no programa, para se ter uma ideia concreta, o rapper nunca perde lugar no top 5 do RC (Top Platina), tudo isso porque M.N. é fã.

PLAGIOMOTO NASCEU DE UMA VINGANÇA A ARMY SQUAD


Por se terem negado a subir ao palco  (por falta do pagamento completo) enquanto decorria a primeira edição do Festival RC, a 30 de Janeiro de 2005, um show que visava homenagear a produtora Army Music pelo seu contributo no crescimento do estilo musical rap no mercado nacional, em particular na descoberta de novos valores, a exemplo de Gomez, Leia aqui (  http://m.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2005/0/4/Produtora-Army-Music-homenageada-domingo,368bbcf2-6bc4-4f19-bc4c-cf2bce87c726.html) Miguel Neto, como vingança, declarou guerra a Army Squad criando a rubrica plagiomoto que na verdade passou desde então a ser sua arma.

Pra sustentar a rubrica, o plagiomoto começou a denunciar “plágios” de outros grupos de igual modo, e foi por essa via que os Kalibrados passaram a ter problemas com Miguel Neto, a situação agravou-se quando  na música “Quem Manda no Teu Block” os Kalys reagiram com ofensa a MN.


Recentemente, em uma entrevista ao ZapNews, Miguel Neto afirmou que tem noção que pode ter prejudicado a carreira de alguém devido às suas acusações no seu programa de rádio, porém, diz tratar-se de uma acção pedagógica, comum em várias partes do mundo, cuja finalidade é esclarecer o público.

A pergunta que se impõe agora porquê o tratamento desigual?
Porquê não exercer o seu dom em prol da boa divulgação da música angolana?*

Cristiano António

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