Do outro lado da linha, um quadro sênior do Ministério da Agricultura e Pescas afirmava que as máquinas do Estado (província de Benguela) colocadas, indevidamente, a disposição de Carlos Cardoso da C.C.J Lda, localizadas no Bié, Baia-Farta e algures, não têm nada haver com a Agricultura.
Gatuno é gatuno e o lugar do gatuno é na cadeia!
Alguns esclarecimentos a volta da conferência de imprensa, concedida pelo Governo Provincial de Benguela, na pessoa de Leopoldo Muhongo, vice-governador para o Sector Técnico e Infraestrutura, apontado como o principal autor no processo de fraude, constituição de quadrilha criminosa e corrupção. “Meteu os pés pelas mãos e as mãos pelos pés”. Forjou documentos, utilizou, de forma fraudulenta, a inoperante Associação dos Industriais da Construção Civil e levou, com que algumas pessoas ligadas a ela, assinassem compromissos da qual não correspondem a verdade.
Durante a conferência, toda a argumentação e documentação (entre eles, cartas e contratos, supostamente, passados pelo Ministério da Agricultura, com datas falsificadas), exibida à distancia, de forma, à que nenhum dos presentes da comunicação social, tivesse visão completa, é muito posterior a denúncia feita pelo Jornal ChelaPress. Porém, todos os depoimentos prestados junto da Procuradoria-Geral da República em Benguela, pelos intervenientes nesta tramoia, nomeadamente: Carlos Cardoso da C.C.J Lda e Aquiles M. M. Alves de Carvalho, Secretário Geral do Governo da Província de Benguela, contrariam o que fora dito em conferência de imprensa, pelo Leopoldo Muhongo. O que dá certa paz de espírito à população de Benguela, é que Carlos Santos, sub-procurador Geral da República em Benguela, contrariamente ao que se dizia, está profundamente empenhado no esclarecimento deste processo, que tem muito “boi na linha”. A emenda pior que o soneto.
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Como tem sido apanágio do Jornal ChelaPress, para melhor compreensão da problemática em causa, fazemos a apresentação dos três Kits, sendo dois do Ministério da Agricultura e um do Ministério da Construção Civil e Obras Públicas.
Os dois Kits da Agricultura, integrados no Plano Nacional, elaborado pelo Ministério da Agricultura (adstritos à extinta Mecanagro) e aprovado pelo então presidente da República, José Eduardo dos Santos, com vista ao fomento e ao desenvolvimento da agricultura em todo o território angolano.
Estes Kits foram adquiridos através de uma linha de crédito, concedida pela Coreia do Sul, que por sua vez, foram entregues a todos os governos provinciais (criação de uma comissão), com a finalidade de, através de concursos públicos, com cadernos de encargos e regras bem definidas, chegarem a todos os privados concorrentes e competentes, do sector da agricultura e do sector da construção civil. Entretanto, foi indicada uma empresa fiscalizadora, para fazer avaliação das competências dos potenciais candidatos.
Todavia, apresentamos a composição de cada um dos Kits do Ministério da Agricultura, sendo o primeiro, para apoio e tratamento dos terrenos agrícolas e o segundo, de construção civil (minimamente pesada), para abertura de picadas, melhoramento de estradas secundárias e terciarias, de forma a facilitar o escoamento dos produtos agrícolas:
Brigada de Apoio à Agricultura
a) 40 Tractores
b) 20 Charruas de 4 discos
c) 40 Grades de 20 discos
OBS: Em junho de 2018, Benguela recebeu do Ministério da Agricultura, a sua brigada de mecanização Agrícola.
Brigada de Construção Civil e Obras Públicas
a) Um Buldozer (D3K6);
b) Um Buldozer (D3K2);
c) Uma Motoniveladora;
d) Uma Retroescavadora;
e) Uma pá Carregadora;
f) Uma Escavadeira;
g) Um Cilindro compactador;
h) Um Camião basculante;
i) Um Camião cisterna de combustível;
j) Um Camião cisterna de água;
k) Um Camião Reboque (Trailer).
Trata-se de um Kit entregue ao governo da província de Benguela (funcionamento só na província, pois as outras províncias também receberam), para que podesse efectuar intervenções pontuais, tais como trabalhos de terraplanagem, compactação dos solos, sempre que se deparasse com problemas de ravinas, reabilitação das vias secundárias e terciárias, serviços de tapa buracos, entre outros.
Jornal Chelapress
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