O comandante Pedalé foi um grande combatente da guerrilha e dirigiu durante vários anos a luta armada de libertação nacional na II Região, que abrangia a província de Cabinda. Depois do 25 de Abril de 1974 foi eleito para o bureau político do MPLA e nessa condição integrou a delegação que na chana do Luinhameje assinou o cessar fogo com as tropas portuguesas.
A delegação do MPLA era presidida por Agostinho Neto e dela faziam parte, entre outros, Lúcio Lara, Iko Carreira, Joaquim Kapangu, Zacarias Pinto “Bolingô" e Monstro Imortal.
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No período de transição, quando o Norte de Angola foi invadido por mercenários e tropas zairenses, o comandante Pedalé foi dirigir a província de Cabinda, tendo como adjunto Evaristo Kimba. À frente das tropas estava, no início, David Moisés “Ndozi", que depois partiu para a União Soviética onde foi formada a IX Brigada, da qual foi o primeiro comandante.
No comando das tropas em Cabinda estavam grandes comandantes das FAPLA, entre os quais Bolingô, Eurico, Foguetão, Delfim de Castro ou Max Merengue, um dos heróis da Batalha do Ntó.
Como comissário provincial de Cabinda, o comandante Pedalé conseguiu criar uma estrutura económica e social que garantiu aos habitantes da província qualidade de vida, apesar das grandes dificuldades que o país viveu após a Independência Nacional.
Uma das características mais importantes do grande comandante e dirigente político foi rodear-se de bons quadros que se distinguiam pela competência e capacidade de trabalho.
O general Pedalé faleceu a 22 de Julho de 1995, vítima de doença, tendo exercido vários cargos no Governo, com destaque para o de ministro da Defesa Nacional.
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