São professoras há mais de 10 anos e com os novos ventos democráticos do país, também abraçaram o activismo social como causa.
Na rádio Eclésia de Benguela, Sara Rafael e Delfina Silvano, afirmaram que foram “convidadas” por um telefonema vindo da repartição municipal da educação de Benguela e que no local, foi-lhes posto ao corrente de que estaria em curso um processo de transferência das suas actuais escolas para outras do interior da província.
De acordo com as fontes das professoras/activistas na referida intuição, foi o governador de Benguela que terá orientado tal decisão.
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Sara e Delfina, manifestaram ainda não terem dúvidas de que a aplicação da eventual medida administrativa (ilegal) tem a ver com a participação frontal nas manifestações cívicas como por exemplo à do “Rui falcão fora” e a mais recente, contra a demolição do bairro das salinas e da detenção de activistas sociais.
Na entrevista, deixaram entender que não está em causa leccionarem no interior ou no litoral da província desde que seja feito a seu pedido e não de forma arbitrária.
As autoridades de Benguela, ainda não reagiram aos pronunciamentos das professoras.
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