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1.° De Agosto em risco de descer de divisão por dívidas

Paixão Júnior desviou 14 milhões de dólares do BPC, e convidou Bornito de Sousa e Massano Júnior, para serem seus sócios na empresa que constituiu com dinheiros públicos

Funcionários do Banco de Poupança e Credito (BPC) decidiram não “entregar” o seu antigo Presidente do Conselho de Administração, Paixão António Júnior, das acusações segundo as quais este enquanto gestor público aproveitou-se da sua posição para fundar a sua própria seguradora e ao mesmo tempo lesar o banco em USD 14 milhões para a sua empresa privada. O argumento encontrado é de que a exposição do seu antigo líder prejudicaria a reputação do Banco.

Transferiu USD 14 milhões do BPC  para a sua empresa privada

A seguradora em causa é a MUNDIAL SEGUROS (AMUSE) fundada por Paixão Júnior aos 07 de Fevereiro de 2006 mas que arrancaria em Novembro do mesmo ano. Na sua fase inicial, Paixão Júnior colocou o BPC como acionista principal com 56% das ações.

Ao organizar a estrutura acionista da seguradora, o ex-PCA do BPC, Paixão António Júnior entrou como sócio da sociedade com 10%. Na altura, convidou também como acionista o antigo ministro do MAT, Bornito de Sousa Diogo que passou a deter 5% e ao mesmo tempo ficar como Presidente da Assembleia Geral. O bancário José de Lima Massano ao tempo PCA do Banco BAI foi também convidado mas acabou por renunciar os 2% de ações que lhe estavam a ser oferecida.

Três anos após, a sua constituição, a MUNDIAL SEGUROS (AMUSE), realizou a 23 de Setembro de 2009, uma reunião com os membros da Assembleia de acionistas em que Paixão António Júnior na qualidade de Presidente e representante do BPC, anunciou a venda de 34% das suas ações do banco estatal por 5 milhões de dólares a empresa angolana MOSTRATUS. Depois da venda, o BPC passou a ser acionista com apenas 22%.

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Fontes da Direção de Planeamento e Controlo (DPC) do BPC, asseguraram ao Club-K, que ao se realizar este negócio, o banco apenas recebeu USD 2 milhões do valores desconhecendo o destinado a que Paixão Júnior deu aos outros três milhões.

Por outro lado, um relatório assinado pelo então PCA da MUNDIAL SEGUROS (AMUSE), Fernando Dolbeth de Assunção, o mesmo explica o destinado a que foi dado aos três milhões de dólares que funcionários da DPC do BPC alegam nunca ter ter visto ou tido alguma explicação.

O relatório da MUNDIAL SEGUROS explica que “deste montante, USD 2. 040. 000,00 deverão ser entregues ao BPC, por conta da venda da sua participação social, e dos restantes USD 3. 060. 000, 00, a mais valia realizada, 80% (2.448.000,00) deverão ser entregues à A MUSE, tendo em consideração o decidido na Assembleia Geral Extraordinária, de 23 de Setembro de 2009 e os restantes 20% (USD 612. 000) deverão ser entregues ao BPC”.

Do negocio feito, conforme assumido no relatório da MUNDIAL SEGUROS (AMUSE), o BPC vendeu 34% das suas ações por 5 milhões de dólares americanos mas apenas recebeu 2 milhões. Segundo apurou o Club-K, as entidades angolanas querem agora investigar as motivações que levaram Paixão António Júnior a fazer um negócio em que o BPC, perdeu abertamente 3 milhões de dólares a favor da sua seguradora.

De acordo com apurações, passados seis desta operação de venda dos 34% das suas ações do BPC, o antigo PCA Paixão António Júnior voltou a convocar uma nova Assembleia Geral de membros, desta vez para anunciar que o banco que ele liderava, iria voltar a comprar os 34% das ações que antes vendeu. Desta vez, o BPC voltou a comprar, de “forma inflacionada”, as ações que lhe pertenciam,
 por 11 milhões de dólares americanos.


A inquietação da Direção de Planeamento e Controlo (DPC) do BPC, é no sentido de compreender como umas ações que valem a 5 milhões de dólares passaram a custar 11 milhões de dólares depois de seis meses. O pensamento corrente neste departamento é que para além do seu antigo presidente ter usado o banco para fazer negócio consigo próprio, o mesmo lesou o BPC em 14 milhões de dólares, a favor da sua seguradora, ao realizar negócio de compra e venda de ações.

Os 14 milhões lesados ao BPC, é o somatório dos primeiros 3 milhões de dólares que o banco não recebeu em setembro de 2009, mais os 11 milhões de dólares que seis meses depois saiu dos cofres da instituição a pretexto de voltar a comprar os 34% que antes vendeu a MOSTRATUS.

Segundo apurações apesar de o BPC ter “re-comprado” os 34% das suas ações, as mesmas não voltaram para si oficialmente. O dinheiro saiu do banco mas as ações não. Presentemente a MUNDIAL SEGUROS (AMUSE), está com a estrutura acionista que se segue a baixo.

Club-K

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