O perdão milionário: Em 2014 Paihama perdoou seu sócio português, que lhe roubou 25 milhões de dólares

O empresário angolano e ministro dos Antigos Combatentes Kundi Paihama e o ex-socio português António Ferreira chegaram a um entendimento, encorajado por responsáveis do regime, pondo fim ao período de  hostilização mútua que deram lugar a intimidações judiciais.

Sócio já pode regressar a Luanda

António Ferreira  é o sócio com quem Paihama  fundou a Gesti-Grupo, instituição que tutela a Plurijogos, detentora da marca Casinos de Angola.

No seguimento de divergências, ocorridas entre 2011 e 2012, o governante angolano havia processado o  parceiro de furto e apropriação indevida de verbas quando António Ferreira foi administrador único e Presidente do Conselho de Administração da Finingest, Plurijogos e Gesti-Grupo. Em resumo, Paihama processou-lhe  por desvio de 25 milhões de dólares

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Em reacção, ao processo judicial e as acusações de desvio de 25 milhões de dólares, o sócio português enviou a partir de Portugal, uma nota, em Abril de 2012, ao Club-K, dizendo que “o general Kundi Paihama e o seu grupo de seguidores sabem das irregularidades que praticaram e num acto que só posso considerar de desespero decidiram intentar uma acção contra mim. Só posso interpretar essa iniciativa como uma reacção face à queixa-crime que apresentei, que é um crime público e que expõe de forma clara e inequívoca o seu modus operandis, ultrapassando todos os limites de razoabilidade.”

No entendimento que ambos estabeleceram, terá contado com a admissão mútua de culpas. António Ferreira que é casado com a fadista Mariza, resolveu regressar a Angola, tendo arrendando um luxuoso apartamento nos arredores do Kinaxixi, para viver com a esposa.

Artigo do site Club-K , do ano 2014

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