O médico pediatra Luís Bernardino pode ter sido vítima de exclusão devido à sua postura crítica às políticas de saúde levadas a cabo pelo Ministério de tutela.
Está a gerar alguma polémica nos meios médicos o facto de o renomado clínico ter sido preterido, ou, pura e simplesmente, ignorado nas homenagens quando da inauguração neste sábado do novo edifício adstrito ao Hospital Pediátrico de Luanda.
Fontes familiares ao assunto manifestaram a sua perplexidade e indignação pelo facto de terem atribuído o nome do médico GINECOLOGISTA Paulo Adão de Campos ao edifício recentemente inaugurado pelo PR.
«Não faz nenhum sentido atribuir o nome do Dr. Paulo de Campos ao novo Hospital de Dia, quando se sabe que é um médico Ginecologista que nunca exerceu nenhuma actividade no ramo da PEDIATRIA», revelou um médico inconformado, que adicionou: «além disso, o Paulo Adão de Campos foi ALUNO do Professor Doutor Luís Bernardino».
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Em sua opinião, o Dr. Paulo de Campos deveria ter recusado a homenagem, «porque imerecida». «Foi uma tremenda injustiça ao Professor LB que muito contribuiu para a melhoria dos serviços naquela unidade de saúde».
Recentemente, o antigo director do Hospital Pediátrico David Bernardino (nome dado em homenagem ao irmão de LB, que foi assassinado pela UNITA em 1992, no Huambo) criticou duramente à contratação de vários médicos cubanos e os altos salários que eles auferem em detrimento dos profissionais angolanos. Será que estará a pagar o preço dos seus «delitos de opinião»?
Por: Ilidio Manuel
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