Na referida entrevista, que está a ser encarado como um trabalho encomendado pela tutela, AG disse que o número de cirurgias naquela unidade saúde tinha aumentado graças aos médicos cubanos.
Os médicos angolanos, não só desmentem a informação, como dizem também que o HAB não recebeu o reforço de clínicos provenientes do Caribe e que os nacionais, apesar de uma série de limitações, meios de trabalhos e baixos salários, nunca cruzaram os braços.
Na óptica das fontes, as declarações de AM terão sido encomendadas com o «objectivo de esbater as críticas aos médicos cubanos que, há poucos meses, chegaram ao país e ganham dez vezes mais dos que os seus colegas angolanos». «O HAB não recebeu médicos clínicos, como podiam as cirurgias aumentar?», questionaram.
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Há quem veja nas declarações de AM uma forma de fazer o jogo do poder, de defesa as posições da tutela, e, no plano individual numa de «agarrar o tacho»...
Recordam as fontes que há poucos meses fizeram um trabalho do género com o director do Hospital
Geral de Luanda, que visou também enaltecer o papel dos médicos cubanos, de forma a deixar transparecer que o SNS teria melhorado substancialmente com a última aquisição de cubanos.
O irreverente Sindicato dos Médicos denunciou em tempos que estavam na forja planos para esbater as vagas de descontentamento dos clínicos angolanos no desemprego, assim como os que estão no activo, mas auferem baixos soldos.
Por: Ilidio Manuel
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/PGWL1feGLeA
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