JORNALISTAS DO EXTINTO JORNAL TERRA ANGOLA DA UNITA, ESTÃO HÁ 3 ANOS A ESPERA DA INDEMNIZAÇÃO E VARIOS MESES DE SALÁRIO EM ATRASO

Em 2014 na sequência da onda de censura, manipulação a que são alvos por parte da comunicação social estatal, o Presidente da UNITA, Isaías Samakuva manifesta internamente ver reabilitado o Jornal “Terra Angolana”, afecto ao seu partido, no sentido de torna-lo numa publicação mais abrangente iniciando com a sua “despartidarização”.

Para o efeito, aquele dirigente político na altura formulou um convite a jornalista nacional, Ana Margoso, para se tornar directora-geral. Margoso, que é formada em relações internacionais, é uma influente jornalista e com passagem em vários órgãos de comunicação social em Luanda.

Goza de respeito do líder da UNITA, e este por sua vez, acredita que ela seja a pessoa que pode ajudar a “refundar” aquela publicação distanciando-a do cunho partidário.

A par do Jornal de Angola (fundado desde a época colonial), o “Terra Angolana” pode ser considerado como a segunda publicação mais antiga e em circulação em território nacional.

De acordo com dados históricos, o Jornal “Terra angolana”, foi fundado pela UNITA em 1979, a partir de um campo para treino militar, conhecido por “base do Delta”, no interior da Namíbia onde também ensaiavam emissões de rádio.

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Os seus pioneiros foram Fernando Wilson dos Santos (já falecido) e Franco Meneses Marcolino Nhany. Mais tarde, a publicação passaria a ser publicada a partir de Lisboa mas com reportagens colhidas ou despachadas a partir da jamba, antigo quartel general do “Galo Negro”.

No período que sucedeu aos acordos  de bicesse, que resultou no regresso da UNITA, as cidades, o “Terra Angolana”, passou a ser distribuído em Luanda, mas mantendo a sua feitura a partir da capital portuguesa.

O seu director geral, era  na época, o malogrado Norberto de Castro, ex- quadro sénior da representação da UNITA em Portugal, que mais tarde aderiu ao regime sendo enquadramento como director de comunicação e imagem da Sonangol.

Nos últimos anos o “Terra Angolana” passou a ser editado a partir de Viana, tendo reduzido(perdido), a sua aceitação devido a carga partidária que se confundia a um “boletim partidário”. É por esta razão que o líder da UNITA, tenciona dar outra dimensão a publicação que se traduz em despartidarização e pondo-o ao serviço da sociedade como um semanário normal.

Margoso chega ao jornal terra Angolana no intuito de tentar revolucionar o mesmo, de acordo a ideia apresentada pelo presidente do partido na altura Isaias Samakuva, trabalhou aproximadamente quatro meses na sovismo, mas face as interferências criadas por militantes ao seu trabalho, viu-se obrigada a mudar a sua redação para o Bairro Cassenda rua 15, onde era editado o jornal e imprenso na gráfica Litotipo do general Kopelipa.

Até um dado momento a ideia de Samakuva de mordenizar o jornal surtia algum efeito, pós Margoso e a sua enquipa jovem trabalhavam  e faziam  as suas matérias sem olhar em cores partidária.

Já no final de 2015 as coisas não corriam bem para aquela equipa, pós dos nada o jornal deixou de ser imprenso alegadamente por falta de material na gráfica, dias meses e anos passaram, sem explicação os funcionários iam a redação sem saber o que fazer.

Nesta altura a Directora vai a Africa do Sul, por motivos inconfessos, é vista em Angola apenas em 2017 na altura da eleições Geral, uma equipa do referido jornal mesmo estando meses sem salários, é credenciada para fazer a cobertura das eleições, assim aconteceu, os bravos jornalistas trabalharam, fazendo a sua parte.

Quando se achava que o jornal ganharia outro rumo, Ana Margoso, convoca uma reunião de emergência com os seus funcionários, e na altura apresenta Kafú Sabino como director interino do jornal Terra Angolana, só que desde a tomada de posse do novo líder, nada foi feito o jornal nunca foi  imprenso.

Salários foram pagos, pagos para uns e outros atirados a sua sorte, já em 20118 os responsáveis do Jornal desligam-se totalmente dos funcionários, sem nenhuma informação, nem lhes foi dado os seus salários ou indemnizações.

Com a eleição de Adalberto da Costa Junior, os funcionários achavam que o novo líder do partido, viria a dar um outro rumo nas coisas quiçá pagar os seus valores, infelizmente nada aconteceu.

Nós procuramos ter com este que por  sua vez, lamentam a situação e esperam que o partido venha a
rever a sua situação.

Entre eles estão uma funcionária de limpeza, mais de 10 repórteres e editores, uma secretaria de redação e o pessoal dos recursos humano.

Lil Pasta News

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