Trata-se de Adelino Marques de Almeida, e Reginaldo Silva, que só não chegaram a pancadaria, nesta Quarta-feira, por um “milagre”. São frequentes as acesas discussões na Entidade Reguladora de Comunicação Social (ERCA), não pelos motivos pelas quais é vocacionada, mas arrogância das partes, imposição de ideias, que têm vindo a despoletar problemas em pessoais, cuja intervenção tem de ser atendida com urgência pela Assembleia Nacional para que uma eventual fatalidade não venha acontecer.
Este preâmbulo resulta das recentes informações que chegaram ao “Jornal Hora H” Segundo fonte ligada à ERCA, informou ao Jornal Hora H que a última reunião plenária de Quarta-feira, 22, quase que os conselheiros Adelino Marques de Almeida (presidente) e Reginaldo Silva, chegariam a vias de facto, num processo que envolve o jornal Folha 8 e a Fundação António Agostinho Neto.
O imbróglio começou quando a Fundação António Agostinho Neto emitiu uma queixa contra o jornal junto da ERCA, por alegadamente instigar “o ódio incendiário” e ofender o primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, tendo como base uma das edições da publicação de William Tonet.
Entretanto, segundo a nossa fonte, Adelino de Almeida é de opinião que a licença do Folha 8 seja caçada, enquanto Reginaldo Silva opõe-se a essa decisão defendendo o cumprimento da lei, e por isso as discussões saíram do normal para o anormal, tendo ambos formado posição para luta a meio de ofensas pessoais. Sob o olhar dos demais conselheiros, Adelino de Almeida impunha a sua decisão e os seus pares indicados pelo mesmo partido, olhavam pávidos e serenos, concordando apenas com a opinião do “chefe” que exigia a emanação da sua determinação, o que forçou a uma reunião extraordinária nesta Sexta-feira. De acordo com a nossa fonte, não é a primeira vez que os conselheiros em causa quase que chegam a vias de facto, tudo porque a gestão de Adelino é considerada autocrática embora seja um conselheiro colegial, enquanto Reginaldo Silva opõe-se a isso e demonstra ser uma pessoa temperamental que tudo faz para vincar as suas ideias.
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“O que se passa é que o presidente Adelino embora os pares devam agir mediante decisão colegial, este força a que os seus confrades por sinal a maioria dentro do grupo dos 11 conselheiros, sigam o que ele determine e votem a seu favor, enquanto do outro lado a minoria, quase ou nada tem a fazer mesmo votando contra. E isso tem sido o calhar de aquilles”, explicou-nos a fonte.
A fonte que temos vindo a citar, refere que é urgente uma intervenção da Assembleia Nacional enquanto organismo que superintende a ERCA, para que se evite uma eventual fatalidade, pois o que tem ocorrido, é uma demonstração de forças com ameaças graves incluindo recurso a armas de fogo.
“É caricato o que acontece nas plenárias da ERCA. A sucessão de ataques têm nomes. Mas no final aquilo que se pretende enquanto entidade reguladora nada se vê, pois pelo tempo de existência não temos resultados palpáveis. É tudo intriga. Não é isso que se pretende para um país que quer corrigir e melhorar. Não para isso que os heróis lutaram”, desabafou a fonte que não quer ser identificada.
Zangas e trocas de acusações Ainda de acordo com a fonte, os problemas entre os dois correligionários, têm a ver com o fatídico 27 de 1977, em que Reginaldo Silva acusa Adelino Marques de Almeida de ter morto familiares seus, neste mediático caso cujas feridas ainda estão por sarar.
Por sua vez, Adelino Marques de Almeida diz que Reginaldo é uma pessoa fria, não respeita as ideias dos seus oponentes, bastante temperamental e por essa razão, não tem tido sucesso nos órgãos de comunicação social por onde passou tendo apenas sido acomodado no extinto Conselho da Comunicação Social e agora na ERCA.
De salientar que, a ERCA é um órgão independente que tem por missão assegurar a objectividade e a isenção da Informação e Salvaguardar a liberdade de expressão e de pensamento na imprensa, em conformidade com os direitos consagrados na Constituição e na Lei. A ERCA é composta por 11 membros sendo seis indicados pelo partido MPLA, um pelo Executivo, três pela oposição e dois pelas associações, UJA e Sindicato dos Jornalistas Angolanos, respectivamente.
Jornal Hora H
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