Sempre que ouvisse alguém a fazer o plural de «charlatão» com «charlatões», pensava que o madié tivesse mandado uma boa broa. Já cheguei a «corrigir» alguém aqui no facebook, em como o correcto seria «charlatães». Ontem, embalado por aquela conversa do «cidadões», quis dar uma palestra a propósito, tendo chegado mesmo a escrevê-la. Descobri in extremis que afinal estava completamente equivocado, que «charlatões» também está certo, muito bem dito.
Hoje, ainda no âmbito da minha permanente preocupação com o «bom português», aconteceu outra coisa engraçada. Faltavam pouco para as oito, quando, ao «zapar» pelo telelé, fui dar à LAC, onde o José Rodrigues conversava com alguém no seu «Café da Manhã». Estava para mudar logo de sintonia, no quadro do boicote que faço ao programa desde há bué, «através» duma falta de respeito dele para com a minha pessoa (desacertou uma combina comigo para uma conversa no espaço sem qualquer justificação), mas, mesmo sem saber já quem era o convidado, acabei por ficar até ao fim, se calhar porque se falava essencialmente de Direito, uma ciência da qual ainda fiz a cabunga na universidade Agostinho Neto, daí o interesse especial. Antes de mais, deixem-me dizer que dei o meu tempo por muito bem gasto. Gostei de ouvir o Dr. Raul Araújo, sobretudo pela frontalidade com que falou sobre os problemas que enfermam a governação do país, a questão da justiça, a fuga de capitais e por aí.
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A dado passo, ouvi-o a falar em «muita das vezes». Ora, é precisamente aqui onde está a tal coisa engraçada de que falei. É que sempre tive esta expressão, que está na boca de quase todo o mundo, como mal dita, como uma pedrada ligeira, vamos lá. Mas, ao escutá-la também pela voz autorizada de uma figura tão catedrática como o Dr. Raul Araújo, fiquei baralhado. A pergunta é: a expressão «muita das vezes», ao contrário do que pensava, sempre está muito bem colocada ou se constituirá também num outro problema para a academia de letras resolver, a igual que a do «cidadões» ou ainda a do «remitente»? Quer dizer, além da do «ingnorante»...
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