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BENGO: Menores de 07 e 12 anos saem as ruas a procura de metais para sobreviverem

Ficar nas lixeiras se tornou um costume para quem procura meios e forma de sobreviver na província do Bengo, menores e adultos partilham os mesmos contentores e lixeiras a procura de ferros, chapas, plásticos e outros metais deteriorados para sobreviverem da fome.

Nas primeiras horas desta quinta-feira, 30, a nossa equipa de reportagem constatou um grupo constituído por quatro pequenos, residentes no bairro Bangawé, Dande, província do Bengo, saíram a procura de objectos metálicos degradados para comercializar e depois comprar comida com o dinheiro ganho.

Herlindo Francisco, o mais-velho do grupo, afirmou que ele e os seus irmãos já têm feito este trabalho várias vezes, para conseguirem valores financeiros e comprar alimentos, mas, sem o conhecimento do pai.

Apesar dos progenitores não saber das actividades dos filhos, menores alegam que acorrem a essa prática porque em casa não há nada o que comer e todos fazem o esforço para matar a fome.

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Menores que se dedicam na recolha de metais no Bengo
Esses meninos, não fazem o uso das máscaras caminham distâncias a pé pela estrada, arriscando a vida. Um menor confessou ainda que, a mãe sabe deste assunto mas, não os diz absolutamente nada porque ao cair da noite as mesmas levam alimentação em casa.

Segundo a pequena Leonor Gomes, a mais nova do grupo, de sete anos, o pai trabalha em Luanda enquanto a mãe é trabalhadora doméstica num dos apartamentos da Centralidade do Musseque Kapari, município do Dande.

Numa intervenção efectuada na ONU pelo antigo presidente de Cuba, Fidel Castro em 1979, questionou: “Por que alguns povos devem andar descalços, para que outros viajem de luxuosos automóveis? Porque alguns têm de ser miseravelmente pobres, para que outros sejam exageradamente ricos?”, as questões parece que não mereceram, até aqui, a resposta dos governantes, enquanto se ignora, a nova geração cresce traumatizado e com o futuro incerto.

Kamaluvidi Batista

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