Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, segundo notícias que circulam, aproveitou-se da facilidade de mover o dinheiro desviado de Angola para paraísos fiscais, investindo no setor imobiliário, em alguns deles, e manter uma parte da sua fortuna espalhada em países que também passam por problemas graves com a corrupção. Para especialistas, essa é uma prática comum de branqueamento de dinheiro, porque dificulta o seu rastreamento.
Nos últimos meses, a dita mulher mais rica do continente africano, Isabel dos Santos, está cercada por uma série de escândalos e acusações como fraudes, desvio de fundos públicos e lavagem de dinheiro.
Através da criação de pequenas empresas para administração de remessas monetárias enviadas à paraísos fiscais em ilhas caribenhas, Isabel passou a enviar dinheiro para vários países e fazer investimentos com o intuito de tornar os valores lícitos.
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Para além das revelações vindas a público através do “Luanda Leaks”, ainda em Janeiro deste ano, a empresaria foi notícia no canal TVI de Portugal, ao acusar o ex-PCA da Sonangol e ex-vice-Presidente da República, Manuel Vicente, de estar por detrás das denúncias do caso “Luanda Leaks”, para se vingar dos esquemas que ela encontrou na Sonangol, durante a sua gestão.
De acordo com as notícias citadas, as “desavenças” entre Isabel e Vicente, terão começado em Junho de 2016, quando a empresária assumiu a liderança da Sonangol e cancelou um contrato milionário envolvendo a SG Services, uma empresa ligada a Manuel Vicente e comparsas, que fazia trabalhos de limpeza na clinica Girassol.
Sendo a SG Services, supostamente, uma empresa de prestação de serviços de manutenção e limpeza, no tempo da gestão de Manuel Vicente na Sonangol, fora contratada para efetuar serviços de limpeza na Clínica Girassol pela “módica” quantia de 25 milhões de dólares por ano!
Tal como tem sido referido em outros artigos deste portal de notícias, na época de Manuel Vicente, a Sonangol era o “palco” em que se realizavam os mais perversos “esquemas” possíveis e imaginários. Mas com a entrada de Isabel dos Santos, esta cancelou o contrato com a SG Services.
Uma outra empresa, que “limpava” dos cofres do Estado 35 milhões de dólares anuais pela limpeza e manutenção do palácio presidencial, teve o contrato cancelado, ainda de acordo com as notícias, na vigência do Presidente João Lourenço em 16 de Maaio de 2018.
Como tem sido revelado, uma vez mais aparecem a Sigma Imobiliaria e a ROC, que como já se sabe, são duas empresas controladas pelo trio Manuel Domingos Vicente, Orlando ,José Veloso, e Francisco Lemos Maria, antigos responsáveis da Sonangol, como detentoras da SG-Services.
Este é apenas mais um dos altos “esquemas” fraudulentos que se juntam a tantos outros que têm sido revelados aqui, realizados pelo trio de “gangster’s” já citado.
Agora começaram as acusações entre as partes com “troca de mimos”, e quando as “comadres se zangam”, muita cena há ainda para ver. Esperemos pelos próximos episódios!
Japer Kananbwa, Jornal 24 Horas
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