Federico Finchelstein - historiador argentino, especialista em fascismo, responde:
"É uma ideologia política e, às vezes, um movimento e um regime, que envolve glorificação e prática da violência política, perseguição e às vezes eliminação de opositores, ditadura, supressão da imprensa, racismo e xenofobia. E que adopta uma maneira específica de mentir, que afasta a realidade e tenta nos fazer viver a sua verdade, a serviço de fantasias, paranoias e uma ideologia nas quais os fascistas acreditam como se fossem a verdade".
Esta característica de regime fascista que alinhamento tem em relação ao Estado de Angola instituído à 11/11/1975 pós-fascismo português?
Ora vejamos:
Primeiro: Em Angola há ou não glorificação e prática de violência política?
Segundo: Em Angola há ou não perseguição e às vezes eliminação de opositores?
Terceiro: Em Angola há ou não ditadura, supressão da imprensa, racismo e xenofobia?
Quarto: Em Angola é prática ou não a adopção de uma maneira específica de mentir, que afasta a realidade e tenta nos fazer viver a sua verdade, a serviço de fantasias, paranoias e uma ideologia nas quais alguns angolanos acreditam como se fossem a verdade?
Quinto: Nos regimes fascistas há eleições de partido único ou de mais outros partidos mas sem expressão política que ameaça o regime. Que diferença estas eleições têm com as praticadas em Angola?
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Sexto: A Constituição de Angola, consagra o País em Estado Democrático de Direito. Os três poderes em Angola estão alinhados com o plasmado nesta constituição? Quem está a subverter a segurança e a certeza do direito neste regime atípico? Quem responderá pelos crimes presentes (incluindo os da pena de morte praticada de forma reiterada)?
Sétimo: Para além do diálogo inclusivo e verdadeiro projecto de reconciliação nacional que a UNITA tem estado a defender e da continuação da desgastada e destrutiva ordem social construída pelo MPLA ao longo desses anos todos, os angolanos têm uma outra escolha?
Afinal o futuro seguro para todos angolanos está mesmo aí ao virar da página. Todos têm de dar um passo em frente para se acabarem com os medos e se repararem, juntos, os estragos da história política de Angola praticados durante a guerra anti-colonial, durante a guerra pós-colonial e durante a guerra civil (1990/2002).
PARABÉNS OS FILHOS DE ANGOLA!!!
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