O Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), em vez de beneficiar de facto as localidades em prol do desenvolvimento local e gerar o bem estar das suas povoações, está em verdade a provar que é apenas mais uma fonte de enriquecimento ilícito dos governantes. Enquanto o “cabritismo” prevalecer em Angola, qualquer projeto, plano, ou seja lá o que for, gizado pelo governo, que envolva dinheiro e que seja gerido por governantes, desde administradores, distritais, municipais a governadores e ministros, entre outros altos dirigentes, nunca beneficiarão o país e o povo angolano. Tudo fica nos bolsos deles, governantes. A política que se “instituiu” no país desde a independência de que “o cabrito come onde está amarrado”, ganhou raízes ao longo dos cerca de 45 anos e fez com que os dirigentes, antes de pensarem no bem maior, em benefício de todo o país, apenas pensassem no seu próprio bem e foram inventando todo o tipo de estrategemas para se apoderarem de tudo que estivesse n