UNITA "GRUPO SPC" TRIBAL PARA SEMPRE

O exercício do poder político é dos principais objectivos, senão mesmo o principal da existência dos Partidos Políticos.

Reza a nossa história que, em Angola, antes da independência existiam três movimentos de libertação nacional, que lutaram para que o povo angolano alcançasse a liberdade, e este era o principal ideário que comungavam.

Chegados aqui, com o alcance da liberdade em que os angolanos conseguiram ser donos do seu destino, os movimentos foram obrigados a reorganizar- se em partidos políticos, mudando de filosofia de actuação.

Pois, uma organização político-militar na mata tem uma estrutura de funcionamento diferente de um partido político que disputa o poder político num determinado País.

Para chegar ao poder político, qualquer partido que saiu de uma guerrilha, tem que se reinventar, adaptar-se à realidade da sociedade em que está inserido, isto é, abandonar a sua matriz de guerra e tribal. Volvidos 53 anos desde a sua fundação, a UNITA, "grupo (SPC) só para contrariar”, ainda não, aliás nunca se despiu da sua matriz tribal.

Logo após a morte de Jonas Savimbi, no dia 22 de Fevereiro de 2002, quando todos esperávamos que o sucessor fosse o general António Dembo, que desempenhava as funções de vice-Presidente, Angola e o mundo foram surpreendidos com o anúncio da sua morte em situação nebulosa, entenda-se-inexplicável.

Os defensores dos ideais "primeiro angolano" que não passa de retórica, mas sim queriam dizer " primeiro ovibundu, segundo ovibundu" nunca iriam "admitir" que alguém que não pertencesse `aquela etnia assumisse o poder real na UNITA, "grupo (SPC)"

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Aliás, existe uma luta silenciosa entre os membros da UNITA, naturais do Bié e naturais do Huambo. Que o diga o Abel Chivukuvuku, que praticamente foi " expulso" obrigado a abandonar a UNITA, (SPC). Aqueles que estudam as origens das lideranças nos partidos políticos angolanos sabem do que falo.

O que aconteceu com O Abel, ocorreu mais tarde com O Nfuka Muzemba, não sei o que seria dele se aquilo fosse nos tempos "das terras livres da Jamba". Perguntem ao professor Fernando Heitor, que militou mais de 30 anos na UNITA (SPC), ocupou funções de relevância política, chegando ao cargo de 3° vice-presidente na Assembleia Nacional, as razões que o levaram abandonar o partido que agora dirigido por luso-angolano, Adalberto da Costa Júnior.
Podem dizer que a UNITA teve figuras de proa na sua direcção que não pertencem à etnia ovibundu, no caso do Embaixador Toni da Costa Fernandes, e do Deputado Miguel Nzau Puna. Eram funções de Jure para branquear a imagem tribal da UNITA, o Poder Real estava num grupo restrito.

O Próprio mais velho Nzau Puna e o embaixador Toni da Costa Fernandes tinham consciência deste facto, por isso abandonaram o barco meses antes das eleições de 1992, eles nunca chegariam a dirigir a UNITA (SPC).

O facto de terem eleito um luso- angolano, que também é luso-descendente, que abdicou da sua nacionalidade portuguesa, por força da Lei, a UNITA (SPC) continua fiel à sua matriz tribal. Vejam a origem de maior parte dos deputados da sua bancada parlamentar.

Para tentar enganar os menos atentos, indicam o jornalista, actor e deputado Raul Danda, um ex. vice-presidente, para Primeiro-ministro do tão propalado Governo sombra "brinque" bem senhor Cidadão da União Europeia. Uma árvore que Nasce Torta, será Torta para sempre.

A "doutrina  tribal" esta no ADN da UNITA. Vejam a sua bancada parlamentar, imaginem quando um dia ser poder!

Por: António Mussumari

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/BIFFoXQiT8A

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