Sociedade civil no Soyo questiona paradeiro dos 90 milhões de kzs entregues no âmbito do combate ao Covid-19

A sociedade civil no Município do Soyo, província do Zaire, lamentam o facto de, em tempo da Covid19, o hospital municipal do Soyo não ter luvas, máscaras nem mesmo siringas.

Segundo a denuncia enviada a O Decreto aquele hospital mesmo depois de ter recebido cerca de 90 milhões de kzs, não há um espaço para quarentena institucional e questionam onde a Administradora Municipal, Maria Lúcia Tomás, terá colocado o referido montante.

Hoje, em dia a Covid-19, declarada como pandemia pela OMS tem destapado a panela de vários sectores e com maior realce da Saúde.

“Apesar, de Zaire, em particular Soyo não ter registado caso positivo da Covid-19, no Hospital Municípal do Soyo o clima é de pânico, falta de ética e atropelo a deontológia profissional, protagonizado por aqueles que deviam transmitir confiança e esperança ao povo, quase todos tem pecado no hospital em causa” diz a nota.

A denúncia se refere também que no Soyo os locais do crime multiplicam-se, do segurança até ao topo, citando os seguintes  factos:

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1. Os homens da empresa de segurança têm pedido 500kz aos familiares dos pacientes internados para passarem as noites no recinto do hospital e quem não satisfaz esses intentos pernoteia por cima das pedras algures da parte exterior do hospital,

2. Apercebemo-nos, através da mídia que a JMPLA fez doação de sangue, sem passar algum tempo, António (pseudo nome) precisou deste serviço, dado que o seu sangue não era compatível com o da esposa, os homens da saúde disseram que não tinham. Porém, quando o aflito tentou procurar doador, uma enfermeira lhe seguiu e cobraram dinheiro por aquilo que não é deles,

3. Os supostos profissionais da saúde exigem aos familiares dos pacientes, que para pegarem no enfermo os familiares devem comprar luvas e quando os familiares dão as costas, lá tem um homem da saúde por trás alegando ter luvas, onde esses funcionários encontram?

É prática dos gestores do hospital permiterem, que os funcionários comercializem matériais hospital internamente? Se não bastasse, mesmo quando passam a receita médica, nunca têm medicamento, mas aparece sempre um funcionário que corre atrás do familiar do paciente para prestar serviço de venda, em valores que chegam a 25.000kz, por incrível que pareça, o funcionário gira com a receita dentro do hospital e num apse já tem os medicamentos receitados.

4. Devido a Covid-19, os profissionais da saúde têm exigido que as mães coloquem máscaras nos bebés, não é nenhum escandá-lo, mas nos preocupa, que com essa obrigação no hospital também aumentou as estatísticas de morte de crianças. Pois tirando a morte do polícia (morreu em circunstâncias estranhas) e do cidadão Congolês, as outras vitimas são crianças.

5. Por último, há um funcionário da clínica do Nona, diambular, zungando medicamento, quando a mesma clinica nunca tem medicamento.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/i2bfzZeXFss

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