Paula Joaquim, que falava ao Lil Pasta News sobre o reinício das aulas, explicou que, das mais de mil e 500 escolas, mais de 200 não possuem sistema de abastecimento de água e as restantes carecem apenas da reabilitação da tubagem e das bombas para o precioso líquido jorrar nas torneiras. “São situações fáceis de resolver, mas que, infelizmente, levam anos para serem solucionadas” reconheceu.
As escolas do ensino primário, frisou, são as que mais preocupam o sector, por registarem o maior número de alunos matriculados. “Temos algumas escolas com falta de água para garantir as medidas de protecção, face à Covid- 19. Estamos a trabalhar com as autoridades com petentes para dar solução ao problema”, assegurou.
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Face à situação, estuda- se a hipótese de serem colocados, em algumas escolas, reservatórios com torneiras para a higienização das mãos. “Estamos a trabalhar no sentido de colocar reservatórios, com torneiras, que recebam água sempre que necessário. Acreditamos que, até ao reinício das aulas, principalmente, para o ensino primário, tenhamos as condições criadas”, adiantou.
Paula Joaquim avançou que todas as escolas públicas e privadas devem cumprir com as orientações do Ministério da Educação e da Comissão Técnica Provincial de Combate à Covid-19.
No presente ano lectivo 2020, referiu, foram matri- culados mais de 700 mil alunos, sendo que muitas escolas possuem salas com quase 60 crianças. Para Paula Joaquim, não é recomendável a redução da capacidade das salas, em 50 por cento, porque haverá sempre turmas com mais alunos.
“Sugerimos ao Ministério da Educação que, se não haver condições para redução dos alunos nas turmas, já que faltam professores e salas suficientes, os alunos da 1a classe, 3a e 5a classe, respectivamente, por serem transitórias, sem exames, fossem já dispensados”, defendeu.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/WBAI5oCUd3Q
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