Acabei de ouvir o clamor da Dona Josefa, agora na Rádio Luanda (99.9). A anciã foi maltratada pela equipa médica de serviço, na passada quinta-feira, dia 11 do mês em curso, no Hospital Américo Boavida de Luanda.
Fiquei desolado, tal como ficou o jornalista Paulo Miranda Júnior que quase ficou com a fala cortada, depois de ouvir o relato da anciã. A anciã contou que viu o seu neto a morrer, quando poderia ser salvo pelos técnicos em serviço. Tentou várias vezes se dirigir aos técnicos por meu filho, minha filha, mas estes responderam com violência e palavras feias, pedindo-a que não os tratasse por filhos/filhas.
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Sobre este hospital, em tempos um ex-colega de Faculdade que esteve lá meses internado, contou-me episódios de rasgar o coração. Na área de internamento de indivíduos do sexo masculino onde estava, presenciou cenas homossexuais. Ou seja, homens praticando sexo entre eles. E, além do mais, fumavam liamba tranquilamente dentro do hospital e faziam ameaças. Quem dizer alguma coisa vai sair daqui morto. Obrigaram-no várias vezes a fumar mas ele resistiu. Contou ainda que há filtrações de água em todo e qualquer corredor do edifício, acrescentando que se não se tomarem medidas urgentes, poderá acontecer algo pior.
Tal como a anciã Josefa pediu rogadamente ao Ministério da Saúde, para realizar palestras com os técnicos daquele hospital, fazer um inquérito sobre como funciona o hospital, eu faço o mesmo pedido. A Rádio Luanda prometeu apurar os factos. Mas o meu apelo vai também para todos os órgãos de Comunicação Social e jornalistas em particular. Está aí uma grande reportagem. Ajudem o Executivo a ver o hospital por dentro.
Saiba mais sobre este, clicando neste link https://youtu.be/pvFcbyZgQzk
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