OPEP avalia extensão do corte da produção para Setembro

A organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os aliados (OPEP+) têm um encontro agendado para o próximo dia 09 e 10 de junho, em Videoconferência.
O meeting visa encontrar possível consenso para extensão do acordo de corte na produção petrolífera ,rubricado no mês de Abril e termina este mês ( Junho).
A organização prevê reduzir 7,7 milhões de barris por dia, a partir de Julho e vai até o final do ano para elevar o preço.

O certame será a primeira oportunidade de reavaliar a estratégia do cartel  e parceiros, porquanto, os principais países consumidores tomaram medidas para aliviar os bloqueios rígidos, o que elevou o preço em Maio em cerca de 59% face ao mês transacto.

Arábia Saudita, o maior produtor da OPEP, entende que a proposta de corte está dentro do alcance, pois, defende um alongamento de um a três meses.

A Rússia e vários outros países da (OPEP+) preferem alongar os actuais cortes de produção para mais um mês, segundo alguns delegados do cartel.

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Na verdade, o cerne do encontro é a recuperação do consumo do crude, à medida que o mundo emerge do bloqueio da pandemia. Entretanto, o medo de uma segunda vaga de infecções torna incerta as previsões de uma recuperação do preço.

Todavia, os membros da (OPEP+) precisam cobrir despesas orçamentais, a um preço médio de 40 USD o barril, o que pode criar um a expectativa de estabilidade no segundo semestre de 2020.

Stand off no Mercado
Recentemente,osegundomaior produtor mundial, a Rússia, não queria prolongar os cortes e preferia manter o acordo que teve início no quinto mês, de modo aumentar a produção a partir de julho.

Arábia Saudita, o maior produtor da OPEP, defende uma extensão do corte de um a três meses
O reino saudita, o maior produtor do grupo, defende que todos os membros devem reportar os números de produção de Maio. Pois, alega-se a existência de incumprimentos por parte de alguns países que compõem a (OPEP+).

Para mais solidez do acordo, estemês,aArábiaSaudita,oKwait e os Emirados Árabes Unidos
fizeram mais cortes voluntários de cerca de 1,2 milhões de barris por dia, o que elevou o total dos cortes para quase 11 milhões de barris por dia.

A Rússia também reduziu a produção para 9,39 milhões de barris de petróleo dia em Maio, em obediência ao compromisso de diminuir até 8,5 milhões de bpd, para estabilizar o preço no mercado.

Enquanto isso, o número de plataformas que operam nos Estados Unidos caiu em 65% e mais trabalhadores nas áreas de fraturamento foram para o desemprego, número crescente que representam cerca de 39 milhões de norte americanos.

A produção petrolífera do maior produtor mundial, diminuiu 1,6 milhões de barris por dia em relação de Março,para um total de 11,5  milhões de barris por dia, segundo
a Administração de Informações de Energia (AIE) dos EUA.

O Retrato do Mercado, acrescente procura por petróleo russo provavelmente tornará as empresas petrolíferas mais resistentes em estender os cortes de petróleo em conjunto com a OPEP+ por um período prolongado.

EUA e Europa têm implementado reabertura parcial da actividade económica. Isto, contribui para aumentar a procura do crude em 3,6 milhões de barris por dia em Maio, face ao colapso de Abril. Mas, as perspectivas globais de consumo permanecem sombrias por uma segunda vaga da pandemia.

Embora o CARTEL tenha ajudado os mercados globais de petróleo a recuperar da crise do coronavírus, o grupo em breve enfrentará um novo desafio. A
montanha de petróleo indesejado que se tem acumulado por causa da pandemia.
Actualmente, a questão central é quanto tempo levará para os mercados de petróleo equilibrar. Agência Internacional de Energia (AIE) estima que a procura por pe- tróleo em Maio caiu cerca 25 milhões e que a procura de junho cairá em 15 milhões b/d.
Os grandes produtores de petróleo do continente africano, Angola, Nigéria e Argélia, estão a enfrentar problemas complexos, como recessão económica e descontentamento social, dado que o caminhoparaconstruçãodepreço alto está austero.

O Reino Saudita quer que barril de petróleo seja negociado acima de 80 USD para financiar o orçamento, por isso tem a intenção de cortar mais 1 milhão de barris,na produção diária.

Por: Hernani Pena Luís, economista

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