Oito meses se passaram Adalberto Costa Júnior, não cumpre a sua promessa de melhorar o salário dos funcionários da rádio Despertar, de 40 mil Kzs, para 100 mil

 HÁ mais de uma década no mercado a operar em frequência modelada, a RÁDIO DESPERTAR faz parte do top 3 dos canais mais ouvidos na capital Luanda. Em 18 horas de emissão diária transmite um conteúdo que se diz pluralista com forte influência do interesse do partido UNITA, presente desde a grelha de programas à voz que pode emitir opinião nos espaços de antena.

A contribuição da rádio Despertar no alcance dos resultados obtidos pela UNITA (como força concorrente ao poder) nos últimos dez anos é inquestionável é publicamente reconhecível, apesar da grande maioria dos profissionais não pertencer aquela formação política.

Profissionais que no tempo do presidente José Eduardo Dos Santos eram alvos de perseguição e ameaças por tratarem matérias arrepiantes a um dirigismo intolerante, e excluídos de oportunidades públicas, estão desde o ANO PASSADO sem ver a cor dos SALÁRIOS e subsídios de natal (décimo terceiro)e férias.

Situação que tem agastado os jornalistas que clamam por explicação por parte do Conselho de Administração da estação e igualmente do partido na pessoa do seu presidente Adalberto Costa Júnior, uma vez que este último é que suporta as despesas com salário.

Na redação da " voz da sociedade " o clima que se vive é de tristeza e incerteza sobre a data da resolução de um problema que, segundo, já ameaça comprometer a produção dos programas.

Enquando isso os jornalistas da " rádio do povo " continuarão a viver na pele o pior drama de um cidadão comum em Angola. A luta por uma refeição diária, despejo e a dor de ver o filho fora da sala de aulas são só alguns exemplos.

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Alguns jornalistas lamentam a condição social que se encontram que lhes obriga a depender de mãos solidárias de pessoas anônimas " padrinhos " apreciadores do trabalho, familiares e homens políticos que conhecem o drama e observam nele oportunidade para seus interesses pessoais.

MEIOS

A rádio não dispõe de transporte de recolha do pessoal nem de apoio a reportagem. O grupo escalado para a abertura e fecho de emissão vira-se como pôde em horários considerados pela polícia favoráveis para actuação dos marginais.

Existe um refeitório que serve com intermitência duas refeições ao dia (almoço/jantar), cujo estado não oferece segurança alimentar e dignidade a classe.

CONDIÇÕES DE TRABALHO

A redação central tem problema de ventilação consequente da infiltração de água do ar condicionado, um problema que quem lá trabalha prefere esquecer pelo tempo que a situação existe e nada se faz. Falta de cadeiras para trabalhar, os insuficientes computadores que existem funcionam a 50%(chegando a falhar em pleno noticiário), microfones e auscultadores de estudios avariados, sem dizer que direito a água nem mesmo para quem faz 3 horas de programa, desabafou.

A fonte Lil Pasta News, que há mais de 7 anos entrou como repórter actualmente editor/locutor, diz que lembra com nostalgia um tempo que acredita não mais voltar.


SALÁRIO

40.000 kzs (quarenta mil kwanzas) é o valor correspondente a categoria de repórter.
Valor manifestamente em desacordo com as necessidades rasas de uma família com apenas um filho.
25.000 kzs (vinte cinco mil kwanzas) é o valor que ganha uma cozinheira, o mais preocupante é que oito meses já se passaram, desde que Adalberto Costa Júnior, assumiu a direção do partido, na sua campanha eleitoral, ele se reuniu connosco e prometeu melhor os nossos salários, de 40 para 100 mil Kzs, mais até agora nem água vem nem água vai.

DIREÇÃO E TRABALHADORES DE COSTAS VIRADAS

Desde 2017 a RD conta com um novo Conselho de Administração constituído por rostos conhecidos da direção do partido como Victor Hugo Plínio, ex-secretário adjunto da comunicação e marketing do partido e Lourenço Bento ex-assessor de Isaías Samakuva e afilhado de casamento do actual presidente Adalberto Costa Júnior.
Os funcionários acusam o CA de efectuar reformas que produziram efeitos negativos e por isso muitos desejam o regresso da anterior estrutura dirigida por Emanuel Malaquias, director geral do canal, reduzido pelo CA em mero assinante de circulares e receptor de visitas e mediador em tempo de crise entre o CA e os trabalhadores.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/kXoAe5SkQ-k

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