O ENSINO SUPERIOR PÚBLICO ANGOLANO NÃO É DIGNO DE PROPINAS

Abrir parágrafo”. O sistema de educação é o quadro mais sensível que pode existir dentro da visão futurista e de desenvolvimento de qualquer país. Não é escusado que se tem dito qua a educação é um investimento a longo-prazo.

Muitos países, até os mais desenvolvidos, tentaram também virar o arsenal económico para à educação, olhando esta como uma fonte de receita para catapultar as suas “economias moribundas”. No entanto, tão rapidamente, tiveram que modificar a estratégia para que não acontecesse catástrofes maiores. E, o que acontecerá com o nosso país, cujo sistema de educação está longe de ser proficiente?

Há muitos fenómenos educativos, cheio de complexidades, quer pela sua própria natureza, quer pela sua circunstância em que ocorrem, não chegam ser rigorosamente compreendidos devido a série de artifícios em que se enredam, umas vezes ingenuamente e outras de forma perversa. Um desses fenómenos é o sistema de educação pública de um país.

As gralhas (aproveito já usar esse termo das elites rsrsrs) que afectam a sua compreensão ameaçam, igualmente, os consequentes processos de intervenção. Por isso, é imperioso que se faça um estudo rigoroso sobre quaisquer medidas afectas ao sistema de ensino (público).

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Sinto-me convidado a cogitar que o executivo aprovou o decreto equivocadamente, devido algumas séries de artifícios que passo a mencionar:

O primeiro equívoco tem a ver com o diagnóstico: um mau diagnóstico leva-nos a soluções ineficazes e contraproducentes. O executivo, grande que é, deveria, fortemente, criar diligência para que se diversificasse a economia a todo vapor. Procurando explorar outras potenciais fontes de receitas. A medida aprovada pelo executivo angolano foi a base de um doloso diagnóstico e, consequentemente contraproducente. Reitero.

O país é rico, só devem fazer um bom diagnóstico sobre o que é necessário para “taparmos o buraco” que ostenta a nossa economia. A cobrança de propinas nas IES públicas não é a solução.

A solução para catapultar a nossa “economia moribunda” não está na cobrança de propinas nas IES públicas, pelo contrário, eles precisam de mais orçamento para as suas manutenções. E, também, por outro lado, as IES não são instituições financeira, são mormente educativas.

Infelizmente, Angola é um país em via de desenvolvimento. Está implícita nessa “máxima verdade“ que 75% da população vive em condições delicadas e, com o salário mínimo de aproximadamente trinta e cinco mil kwanaz(35.000kz) será uma verdadeira odisseia pagar a universidade que precisava ser grátis em função das dificuldades que as famílias têm encarado.

Se mesmo sendo “grátis” muitos pais “afogam” os seus sonhos de ver os seus filhos inseridos numa Universidade pública, não é por muita coisa, só porque não têm moedas para custear o transporte e os fascículos. E com a cobrança de propinas?

O aprendizado deve ser um processo prazeroso, espontâneo e que em última analise deve contribuir para a integração do individuo no seu meio natural e social. Desse jeito, sou convidado a pensar que o executivo está nem aí com a gente, só pra não falar dos deputados, que por enigma nos representam.

Ainda na senda do primeiro equívoco, o mau diagnóstico, como é possível o executivo tomar medidas sem antes ouvir a comunidade académica? É insano!

O executivo não pode sair “Tchipululo”, aprovar decretos sem antes ouvir as restantes partes da sociedade, principalmente os académicos. As sociedades desenvolvem quando se organizam de modo a evitar caos, a confusão. Uma vez organizada, porém, ela pode dar saltos positivos, e nisso consiste a dinâmica social (toquei no farol da Sociologia, Simão Vambi, meu amigo, produza um texto sobre dinâmica social)
Os problemas de um país, ainda mais económico, não se resolvem apenas passando pelo crivo da política mas, cientifico também e os académicos são potenciais cientistas.

O objectivo da ciência é de estabelecer leis para os fenómenos observados (crise económica e seus derivados), essas leis podem ser reduzidos a métodos, métodos que servem para colmatar uma determinada situação e, seguidamente gerar progresso.

São vários equívocos, hoje falei do primeiro, amanhã falarei do outro e sucessivamente.

Lil Pasta News

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link  https://youtu.be/9lBj1S5GdhY

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