Alberto Mwanza, secretário nacional para administração e finanças da CASA-CE, a terceira força política parlamentar, é, nada mais nada menos, do que o proprietário da empresa que presta serviços de segurança na sede da coligação. A explicação para esta flagrante e gritante promiscuidade tem que ver com o facto de os estatutos desta força política não proibirem os seus dirigentes de fazer negócios com o partido, segundo palavras de um assessor do presidente da CASA-CE, André Mendes de Carvalho “Miau", citado pelo portal "Na Mira do Crime".
O assessor de Miau ter-se-á esquecido que defender a participação ativa do cidadão para tornar mais claros os processos da administração pública e da boa governação exige de todos nós a observância de princípios éticos e, fundamentalmente, que a transparência e boa governação devem, antes, ser aplicados nos próprios partidos e coligações políticas; os dirigentes da CASA-CE ter-se-ão esquecido, ainda, que as suas atividades são suportadas com dinheiros públicos, vindos do Orçamento Geral do Estado (OGE), e não pelas migalhas das quotas dos militantes. Que moral têm em apontar o dedo aos governantes e dirigentes do MPLA?
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Tinha razão Job Capapinha: "não há corruptos do MPLA, mas sim no MPLA, na UNITA e provavelmente em outros partidos políticos".
Mas uma coisa parece-me certa: o Estado/Parlamento deve alargar os mecanismos e as normas de "compliance" e punição dos desvios éticos aos partidos políticos. Os dinheiros dos contribuintes não devem servir para enriquecer os mercantilistas da política.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link
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