NO KUANDO KUBANGO: ADMINISTRADOR JÚLIO VIDIGAL ACUSADO DE DESVIAR MILHÕES DE KWANZAS

Conforme dados obtidos pelo Maka Angola, a BGA concluiu apenas dois contratos, nomeadamente a desmatação de 50 quilómetros de estrada de ligação do posto fronteiriço de Buabuata para a Jamba, assim como a acomodação do posto policial da referida fronteira (no valor total de 382,7 milhões de kwanzas, equivalente a 795 mil dólares). Os sócios namibianos da BGN justificam ter concluído também 22 casas de tipologia T3, tendo faltado apenas a electrificação por via de painéis solares

Segundo fontes deste portal, o contrato inicial prévia 55 casas, mas o governo provincial reduziu para 25, por falta de verbas. E pelos vistos lá faltou o dinheiro também para as últimas três casas.

Na Jamba, as escolas de oito e 12 salas de aulas encontram-se construídas a 90 e 60 por cento, respectivamente. Na primeira, falta a electrificação por painel solar e a canalização de água, tendo o furo sido feito.

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Há dois milhões de crianças angolanas fora do sistema de ensino, por falta de escolas e professores. Agora, David Daniel reconhece que “os fundos públicos gastos no lodge bem poderiam ter servido para concluir duas ou três escolas”.

Por sua vez, com os fundos depositados pelo Estado na conta da empresa, o administrador Júlio Vidigal também fez das suas.

O administrador Vidigal tinha uma procuração do Walter Pinto, para ser assinante da conta da Beacon Global Angola e, com efeito, fazia levantamentos anárquicos”. O Maka Angola pôde verificar alguns extractos bancários que atestam a veracidade destas declarações. Por exemplo, verificámos transferências de 16,8 milhões de kwanzas, em oito ocasiões diferentes, feitas pelo administrador Vidigal para duas empresas-fantasma da sua esfera: a Bervim Lda. e a Ezimoy Lda.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/kXoAe5SkQ-k

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