Na senda de encontros de balanço sobre o desenvolvimento do Programa de Distribuição de água gratuita às zonas desprovidas de rede pública, levado á cabo pelo MINEA em parceria com Governos Provinciais Empresas Provinciais de Água e parceiros público privados, desde 28 de Março do corrente ano, precisamente altura em que passou a vigorar o Estado de Emergência, o Ministro Baptista Borges, presidiu no dia 06 de Junho, a mais um encontro de balanço e concentração
em Luanda, no Centro Operacional do Núcleo de Gestão de Distribuição de Água, baseado no Multiparques em Viana, no âmbito do Plano de Contingência para Combate a Pandemia do COVID-19, que reserva ao subsector das Águas, um papel preponderante.
Nesta reunião, vários foram os assuntos tratados e preocupações apresentadas.
O Coordenação do programa em Luanda, Eng. Manuel Sopas, começou por informar que ao longo da semana foram distribuídos cerca de 11 milhões de litros água as mais diferentes instituições .
Com a redução dos meios, existe 54 Caminhões Cisternas disponíveis a apoiar o programa e que têm atendido regularmente hospitais e centros de quarentena, morgues, penitenciárias, sendo que as zonas desprovidas de rede têm sido atendidas com algumas restrições, derivado da pouca disponibilidade de meios .
O Ministro orientou a EPAL a aumentar as suas receitas e que, com base neste princípio, criar outros mecanismos de captação de receitas vitais para o funcionamento da empresa para que não se continue a depender de empréstimos bancários para sua sobrevivência empresarial .
Quanto à visita ao CD Vila Flor, realizada no início da semana finda, pelo titular da pasta, coadjuvado pelos secretários de estado para Águas e de Energia, entende que em função do Projecto estar á escasso tempo do seu fim, sugere à EPAL o lançamento de uma tubagem para escoar a água existente no CD e que a mesma seja distribuída à população circunvizinha, criando alternativa para que a mesma seja rentável à empresa .
Em relação à ETA Candelabro, orienta a EPAL a intervir junto do empreiteiro para que haja um maior engajamento na conclusão do projecto que vai permitir melhorar a situação de falta de água em algumas localidades .
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O Titular do Sector de Energia e Águas orienta ainda a EPAL a trabalhar com a ENDE na situação do Cassaque, onde reside o problema de Calumbo, que está numa situação de necessidade.
Em relação ao Zango, este é um ponto particular que preocupa o Governante, pelas recorrentes reclamações recebidas . A EPAL, no entanto, reportou que a situação melhorou significativamente em várias quadras, faltando apenas uma que está a causar mais problemas, mas a empresa está a realizar manobras para mitigar a situação, prometendo mesmo que existe uma equipa no local para mitigação urgente desta situação, e atender ainda que de forma alternativa os serviços de água aquela localidade . O Ministro por sua vez, pediu maior entrega para a resolução dos problemas. Disse ainda que atendendo que já se conhece as zonas mais polêmicas cuja o nível de roturas são acentuadas, exige a a sua inversão no mais curto espaço de tempo.
Foi ainda questionada à EPAL sobre a situação de garimpo constatada pelo Ministro Borges no KM9 B que por sua vez quer agora saber das medidas tomadas sobre os infractores.
Sobre a questão a EPAL referiu que já tem identificado o problema e seu presumivel autor.
O Ministro foi mesmo mais longe e pediu uma punição mais severa para estes casos, inclusivamente os que actuam dentro da própria empresa e que se incentive, junto da população, a prática da denúncia a este tipo de situações, bem como do enchimento ilegal de cisternas, solicitando a mobilização da sociedade no geral no que concerne a estas práticas .
Foi também questionada a situação sobre o Benfica onde existe um CD e o titular questiona o porquê deste CD não melhorar a situação de distribuição de água na zona e no Talatona. Assim, na sua visão, aumentariam as receitas da empresa. O Ministro orientou mesmo a EPAL no sentido de gerir melhor estes Centros de Distribuição (CD) para que se aumentem as receitas da empresa, principalmente junto dos condóminos aonde a empresa tem maior facilidade de cobrança, sendo que muitos são abastecidos por cisternas e a EPAL deveria inverter esta situação a seu favor e fazer crescer assim o seu nível de receitas.
Sobre o Kilamba, que se entende como sendo uma situação preocupante, as bombas estão prestes a chegar esta semana o que vai desafogar a situação da falta de água na Centralidade.
Por fim, o Ministro orientou a EPAL, mais uma vez, a intensificar as denúncias de casos de garimpo de água em toda a cidade de Luanda, juntando-se mais às comunidades.
GABINETE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA, 07 de Junho de 2020
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/SvPOI3HYmKc
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