Igrejas com instalações precárias proibidas de reabrir as portas

As igrejas e seitas religiosas, construídas com chapas de zinco, a nível da província do Zaire, não vão reabrir as portas para cultos, no próximo dia 24 do corrente, alertou sexta-feira, em Mbanza Kongo, a directora do Gabinete Provincial da Cultura.

Falando durante um encontro com os representantes de diferentes confissões religiosas, Nzuzi Makiese fez saber que as igrejas, com estruturas de chapas de zinco, e as seitas, com dificuldades de cumprir e adaptar-se ao Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, vão ser impedidas de realizar cultos, no sentido de prevenir o contágio da Covid-19.

A directora do Gabinete Provincial da Cultura frisou que o reinício das actividades.

As igrejas sem condições de higienização para prevenir o contágio do novo coronavírus não vão retomar os cultos, previstos para dia 24 de Junho, assegurou quinta-feira, no Luena, o director do Gabinete Provincial da Cultura, Juventude e Desportos.
Constantino Sachamuaha, que falava durante um encontro com líderes religiosos, lembrou que o cumprimento das medidas de prevenção deve ser acautelado durante os cultos, sob pena dos responsáveis incorrerem no crime de desobediência.
O director do Gabinete Provincial da Cultura, Juventude e Desportos refe-
religiosas está dependente da criação de condições definidas pelo Decreto Presidencial, bem como pela evolução da situação epidemiológica da Covid-19.

“O reinício das actividades religiosas depende da observação de regras, com destaque para limitação de até 50 por cento da capacidade dos locais de culto, higienização regular das superfícies, uso obrigatório de máscaras, distanciamento de dois metros entre fiéis e celebrações em espaços fechados devem durar até duas horas apenas”, lembrou.

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Para garantir o cumprimento das referidas medi- das de prevenção, Nzuzi Makiese assegurou que o funcionamento das igrejas vai ser devidamente fiscalizado por técnicos do sector e pelas comissões municipais criadas para o efeito. “Temos registadas 78 igrejas.

Para garantir o cumprimento das referidas medidas de prevenção, Nzuzi Makiese assegurou que o funcionamento das igrejas vai ser devidamente fiscalizado por técnicos do sector e pelas comissões municipais criadas para o efeito e vamos passar a fiscalizar o cumprimento das medidas de prevenção. Quanto ao apoio que as igrejas pedem em termos de desinfecção, faremos o possível para ajudar, mas os recursos são escassos para atender todas as igrejas, por isso, devem organizar-se”, disse.
Por seu turno, o representante provincial do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (CICA) no Zaire, reverendo Lamborne Nkuansambu, garantiu que estão preparados para o reinício dos cultos nos templos, de acordo com as regras estabelecidas pelo Decreto Presidencial.

Lamborne Nkuansambu, que é também o responsável máximo da Igreja Evangélica Baptista (IEBA) no Zaire, considerou “bastante fáceis e adaptáveis” as medidas estabelecidas no Decreto sobre a Situação de Calamidade Pública. “O único senão tem a ver com os meios financeiros, porque agora temos de comprar material de biossegurança e produtos para desinfecção. Ficámos cerca de dois meses e algumas semanas sem nos reunirmos. É muito importante haver cultos, porque há situações que não podemos resolver, mas Deus soluciona-as”, concluiu.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/U0AXf9cZlHY

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