A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), anunciou ontem, a morte de quatro militares das Forças Armadas Angolanas, em confrontos naquele enclave, que provocaram ainda a morte de seis civis e dois dos seus combatentes.
Num designado “comunicado de guerra”, assinado pelo general de brigada e porta-voz do Estado-Maior-General das Forças Armadas Cabindesas (FAC), António do Rosário, a FLEC informou que os confrontos aconteceram na noite de terça-feira, na vila de Chuvovo, região de Massabi, e provocaram também baixa as tropas da FLEC e civis aconteceram nesta terça-feira, 2, durante comemoração do aniversário de morte do seu antigo líder Emanuel Nzita Tiago, falecido por doença em Bruxelas, Bélgica.
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A FLEC, através do seu “braço armado”, as FAC, luta pela independência no território alegando que o enclave era um protetorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.
Criada em 1963, a organização independentista dividiu-se e multiplicou-se em diferentes fações, efémeras, com a FLEC/FAC a manter-se como o único movimento que alega manter uma “resistência armada” contra a administração de Luanda.
Assista o vídeo da FLEC, demostrando a sua força, clicando neste link https://youtu.be/i2bfzZeXFss
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