EM ANGOLA, A CADA MINUTO QUE PASSA FAZ – SE UM NOVO FLOYD

 Admirou – me ver Massango Savimbi a dar uma nota de repúdia contra o Governo de Trump no âmbito da morte de George Floyd, enquanto isso, a cada minuto que se passa em Angola a polícia nacional faz um Floyd, mas Massango Savimbi com o medo a correr – lhe nas veias nunca teve a coragem de vir ao público dar uma nota de repúdio contra a violência policial em Angola.

Enquanto nos EUA sobrevém uma das mais aflitivas ostentações populares contra o racismo à quando da morte perversa acusada contra George Floyd, em Angola, a cada minuto que faz – se um novo George Floyd. No âmbito da prevenção contra o covid – 19, as forças da ordem fizeram mais vítimas mortais que a própria covid – 19, o não uso de máscara era um dos factores conditio cine qua non para colocar diversos irmãos angolanos mortos nas ruas de Luanda e pelo País fora.

As mortes nas ruas de Luanda resumiram – se ao barbarismo da Jamba de Jonas Savimbi. Parece que alguém está a encarnar o mano mais velho dos Kwatchas, que como metodologia para o fim do crime e da bruxaria na Jamba, mandava queimar publicamente gatunos de galinha, de tomate e bruxas ou feiticeiros. Ladrões de botija e de quilo de arroz são massacrados maldosamente como se tivessem desviado milhões de dólares como fizeram os "marimbondos". A somar – se à essa desumanização da vida em Angola, está a queimada pública de gatunos de prato de arroz e de sambapito nos musseques de Luanda. Mas o silêncio impávido de João Lourenço que diz estar a esforçar – se para Angola tornar – se, epicentro dos direitos humanos em África, enternece a humanidade toda, face a violação endémica dos direitos humanos.

Não é a primeira vez que, se assiste a queimação pública dos famosos ladrões de galinha e de batata - doce, na verdade os direitos humanos em Angola, transformaram – se em dejectos desprezíveis, ou seja, os tais direitos humanos que o País diz estar a busca de forma fervorosa, nem sequer no domínio dos sonhos existem. Estranha – se, quando vimos o Presidente da República no âmbito do falso “estado da nação”, realçar que os direitos humanos em Angola deram um passo gigantesco, se na verdade há direitos humanos, porque razão a polícia nacional ordenou que os famosos gatunos de galinha e de botija fossem queimados ao vivo nos quatro cantos de Luanda (…). Basta andarmos nas redondezas de Sambizanga, do Rangel, da Viana, do Cacuaco e do Cazenga para confirmarmos que, hoje, queimar gatunos, nas ruas, tornou – se numa prática efectiva que não assusta ninguém.

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JES em mais de trinta anos do seu governo, nunca em algum momento mandou queimar publicamente gatunos de galinha e de botija, como JLO em apenas um único mandato, teve a coragem de passar por cima da carta internacional das Nações Unidas e violar o artigo (3). As sete primeiras palavras deste breve artigo estão no centro das tentativas globais de acabar com a pena de morte que hoje tornou – se vulgar nas ruas de Luanda, ao afoguearem abertamente usurpadores de “sambapito” e de “chocolate”, bem como, agasalharem corruptos que desviaram biliões e biliões de dólares para suas contas particulares. Até já se usa o termo “gralha técnica” para defender o cabritismo em Angola, afinal de contas, o cabrito come onde está amarrado.

Os termos mais civilizados e retóricos são utilizados para esconder os defeitos de “ladrões de fato e gravata” que investem toda a sua vida no plano de desvio total do erário público para suas contas particulares. Se, o artigo sobre a defesa da vida e abolição da pena de morte, consagra o direito à vida, argumentam abolicionistas, como mortes patrocinadas pelo Estado no Cazenga e no Rocha Pinto podem ser justificadas? Como disse o bispo anglicano sul-africano Desmond Tutu: “tirar uma vida quando uma vida foi perdida é vingança, não justiça”.

Todos os corruptos que desviaram num total mais de 700 biliões de dólares do País são completamente acarinhados, como um ladrão de tomate ou de bolacha vai ser queimado publicamente à mando da polícia nacional nos bairros? Isso é uma violação capital da própria constituição que apela no seu artigo 59 e 60 a abolição do tratamento desumano e da tortura em ladrões de botija e de galinha, bem como a abolição da pena da morte, e consagra a valorização e protecção da vida desses mesmos ladrões de galinha e de botija no seu artigo (30).

Parece que em Angola, a constituição só serve para amparar os ladrões de bilhões de dólares, ou de milhões de dólares… ladrões de kzs não são protegidos pela lei, são mortos nas ruas da forma mais desonrosa possível, queimados com gasolina e pneus, um acto de barbárie praticada somente por jonas savimbi na Jamba à quando da fogueira santa, onde bruxas e ladrões eram colocadas à queimarem no fogo ardente em hasta pública, como se o seu inferno, partisse, desde o dia que se tivessem deparado com a morte. Ficamos tomados de assombro quando observamos que, JLO pude encarnar Jonas Savimbi, e, colocar a lei da Jamba como método peculiar de exterminar a roubalheira doméstica, o melhor seria se fosse colocada essa lei à serviço do fim da corrupção, porque são os corruptos que roubaram o futuro dessa juventude que sem emprego, sem educação e sem saúde pôs – se a roubar um chocolate ou um pão nas ruas. Os corruptos venderam o futuro do povo angolano à seu belo prazer e fizeram da nação numa coutada privada.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma que "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”

Um dos claros problemas no âmbito dos direitos humanos tem sido vincado no processo de combate à criminalidade infanto- juvenil em Angola. O Estado angolano deu provas suficientes que não tem plano, nem sequer métodos suficientemente racionais para combater o crime organizado ou não em Angola. Desde logo, terá colocado à dispor, a pena capital como o único recurso para defrontar-se com a criminalidade. A carta das nações unidas certifica para a não consagração da pena de morte, a “Constituição da República de Angola” no seu artigo 60 (proibição de tortura e de tratamento degradante) expressa que, ninguém pode ser submetido à tortura, coisa que não tem sido evidente em Angola, há exemplos de sobra de tratamento desonroso à mando do SIC praticados por Luanda, fora. O artigo 59 proíbe a pena de morte, mas parece que o Estado angolano, não tem os olhos
circunspectos na constituição, múltiplos ladrões de botija e de galinha têm sido queimados de forma pública no Sambizanga, no Cazenga, no Cacuaco, na Viana, no Zango, no Rocha Pinto, e, em variados lugares do País. A pena capital, converteu – se num verdadeiro feitio de combate ao crime por parte da polícia nacional. Mas será que matar gatunos pode dar fim ao crime? Penso que não, esses ladrões são filhos de pobres, como tal, não tiveram oportunidade de formação acadêmica, nem sequer de um curso técnico -profissional, o que acontece é que os mesmos pobres continuam a ter filhos, se uns são mortos, os que nascem tornar – se – ão ladrões no futuro, desde logo, a verdadeira estratégia seria cortar o mal pela raíz atacando os factores determinantes para o crime, e, não matar o criminoso, o crime é resultado de um processo desprovido de oportunidades no panorama da educação para sociedade e da pobreza extrema.

O SIC faz da morte e da tortura na única estratégia para abrandar o crime, provas de que o regime de JLO faliu completamente, desde o ponto de vista de estratégias de combater o crime organizado e doméstico. Na verdade, deveria primar – se por combater as causas do crime e não os efeitos, mas parece que, JLO prefere combater os efeitos e não as causas. As estratégias de JLO não apresentam – se sãs à variadas circunstâncias que despedaçam as vísceras da sociedade angolana. O mais catastrófico e inadmissível panorama foi a soltura recente de marginais altamente perigosos que passaram a conturbar a segurança pública, porque razão a polícia nacional pôs – se a libertar marginais terrivelmente perigosos? Como metodologia, a mesma polícia que os libertou passou à matá – los publicamente, no rosto do dia. As mortes causadas pela polícia hoje, no âmbito comum, já superaram as mortes causadas pela covid – 19. Há em Angola uma violação cabal do direito à vida consagrado na carta internacional das Nações Unidas.

Mas não é dúvida de que Angola protege e salva ladrões de milhões de dólares como foi o caso do processo Fizz e queima publicamente ladrões de cem kzs ou de prato de arroz com feijão.

Bem – haja!

Por: João Hungulo/ Lil Pasta News

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link  https://youtu.be/4J3LLSsQit0

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