Candando encerra metade das lojas e manda 1.000 para casa

Primeira loja da rede foi inaugurada há quatro anos e plano de negócio estimava 10 lojas em cinco anos. Empresária justifica a situação com as dificuldades impostas pelo arresto e bloqueio das contas.

Algumas lojas da rede de supermercados Candando, entre as quais a de Viana, vão ser encerradas, decisão que deve ser efectivada nos próximos dias, mandando para casa metade dos actuais dois mil trabalhadores.

O facto foi confirmado ao VALOR pela empresária Isabel dos Santos depois de confrontada com o cenário de lojas praticamente vazias e prateleiras desfalcadas. “Sim, o Candando está a fechar. Não todas as lojas, algumas vão fechar. Só metade das lojas vai continuar. De 2.000 trabalhadores, só metade permanecerá”, confirmou, acrescentando que, “infelizmente, estão a matar as empresas com este arresto”. “As empresas têm dívidas com os bancos que financiaram estes projectos e não com o Estado”, respondeu.

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Segundo explicou, a situação do Candando agrava-se porque o “arresto bloqueou todas as contas bancárias da empresa que faz o aprovisionamento e importação dos produtos”, impossibilitando uma relação normal com os fornecedores.

“O Candando está a passar grandes dificuldades, pois o arresto do Tribunal de Luanda está a ter um impacto negativo e a afectar a operação da empresa, os danos são grandes, pois não está a permitir ter uma relação normal com os fornecedores. A ordem de arresto mandou congelar as contas bancárias da empresa do Candando de Portugal. Ou seja, já não pode pagar nenhum fornecedor. E mandou bloquear todos os pagamentos no exterior”, acrescentou.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/SvPOI3HYmKc

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