Vice governador do Uige exige indenização de mais de 7 milhões, ao activista Jorge Kisseque por lhe chamar de corrupto

activista Jorge Kisseque, que foi notificado na última terça-feira 11, pelo Tribunal Província do Uíge, para comparecer naquela instituição nesta quarta-feira 13 do corrente mês, disse que a causa da intimação tem a ver com o Vice-governador Afonso Luviluku, que exige sete milhões e quinhentos mil Kwanzas como indemnização pelo seu bom nome


Depois da audição, o activista que responde o processo nº 154/TPU/2020-1, teceu as seguintes declarações “Bom dia a todos compatriotas angolanos, há causa do Tribunal do Uíge me notificar, tem a ver com o corrupto do vice-governador do Uíge Afonso Luvilukú”.

De acordo com Jorge Kisseque, aquela entidade está a pedir sete milhões e quinhentos mil Kwanzas de indemnização e o julgamento será no dia 27 de Julho do corrente ano.

“A notificação tem a ver com uma manifestação realizada no 24 de Maio de 2019, onde o povo do Uíge, pediu a exoneração de Afonso Luviluku, por este ser corrupto e gatuno da província e, por estar a 10 anos como vice-governador e a fazer o Uíge sua propriedade”, frisou o activista.

Aquele activista, acusou ainda o Vice-governador de ter feito a centralidade do kilomoso sua propriedade e ninguém diz nada, “até a sua directora de gabinete Inês Canga tem casa na centralidade do kilomosso, tem casa na centralidade do Catapa, como isso é possível quando existem pessoas que também têm sonho de ter uma residência mais os corruptos privatizam tudo” disse Kisseque nesta quarta-feira.

O activista denunciou ainda que o vice-governador do Uíge Afonso Luviluku, de ter construído uma mansão no bairro popular, um dos bairros nobre da cidade do Uíge, com as verbas da Administração enquanto Administrador do município do Uíge e, ninguém diz nada, tem tantas obras para concluir e que até hoje estão sem pernas para caminhar como exemplo: A escamara do governo onde seria o palácio do governo, obra parada a quase seis (6) anos mesmo o governo central disponibilizando verbas a 100%, afirma Kisseque.

O jovem que vêem lutando pela melhoria das condições sociais da população do Uíge, afirmou ainda que, “a maioria dos investimentos públicos estão totalmente abandonados, mesmo repetidos na previsão orçamental em vários anos, para citar alguns a construção de uma escola de 24 salas de aula no município de Congola previsto no OGE de 2015, o valor de 100.000.000kz (Cem milhões de Kwanzas) e em 2016 o valor de 34. 000.000kz (Trinta e quatro milhões de Kwanzas), e até agora nunca teve inicio.

As obras do tapete asfáltico das ruas da vila do município do Bembe, previsto no Orçamente Geral do Estado (O.G.E), de 2015 avaliado em 170.975.416 Kz (Cento e setenta milhões e novecentos e quatrocentos e dezasseis mil Kwanzas), e em 2016, voltou a ser incluída no OGE, com o valor de 487.402.136KZ (quatrocentos e oitenta e sete milhões e quatrocentos e dois mil e cento e trinta e seis mil Kwanzas), e até agora a mesma não se realizou, disse o activista Jorge Kisseque ao Lil Pasta News.

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Estradas do Candombe Novo, propriamente Mongua a Liema, em 2015 foi previsto no Orçamento Geral do Estado o lavor de 499.067.691Kz (Quatrocentos e noventa e nove milhões e seis centos e noventa e um mil Kwanzas), em 2016 foi novamente orçado em 250.000.769kz (Duzentos e cinquenta milhões e setecentos e sessenta e nove mil Kwanzas) em 2018 novamente Orçada o lavor de 100.000.000kz (Cem milhões de Kwanzas) e em 2019, 396.130.843kz, (Trezentos e noventa e seis milhões e cento e trinta mil oitocentos e quarenta e três Kwanzas) e até o momento as obras estão totalmente esburacadas, descreveu Jorge Kisseque ao Lil Pasta News.

O activista Jorge Kisseque, afirmou ainda ao Lil Pasta News, que existe ainda a Escola do Kilala, que era prevista para a construção de 12 salas de aulas e só foram construídas 6, e até hoje não concluíram, portanto todas estas denúncias que venho fazendo a Procuradoria-geral da República nunca me intimou para investigarem as mesmas (PGR/Uíge).

O Lil Pasta News contactou por várias vezes nesta quinta-feira 14, o Vice-governador Provincial Afonso Luviluku, para ouvi-lo em contraditório, mas o mesmo não respondeu as nossas chamadas, atendendo a cerca comunitária, a nossa instituição não pode deslocar-se aquela cidade para o contactar pessoalmente.

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