Quando se escrever um dia a historia da guerrilha da FLEC e as suas lideranças, haverá sempre um nome a reter: JOSÉ LUIS LUEMBA VERAS. Ao tempo da liderança do falecido Presidente Nzita, Veras foi um comandante que entrou na guerrilha com 17 anos (hoje 64) e que em meados da década de 80 recebeu instrução militar na Jamba, de Jonas Savimbi, pelas mãos da UNITA.
No ano de 2009, o comandante Veras largou as matas do Maiombe, e instalou-se em Portugal. Operando a partir da Europa, o falecido Presidente Nzita Tiago, que estava em paris, fez dele o “encarregado de missões presidenciais” para manter contactos exploratórios com as autoridades angolanas, na busca de estabilidade no enclave de Cabinda. O seu interlocutor-alvo, pela parte angolana, era general Manuel Hélder Vieira Dias «Kopelipa», da Presidência da República de Angola.
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Em Janeiro de 2010, se deu o ataque militar contra a seleção do Togo em Cabinda, Luanda havia declarado a FLEC como grupo terrorista, para “inglês ver” mas por detrás matinha contatos discretos com a guerrilha. Em consequência do ataque a seleção do Togo, o regime prendeu e julgou os ativistas Raul Tati, Francisco Luemba (advogado). Belchior Tati (economista) e Barnabé Paca Peso pela falsa acusação de terem sido os responsáveis pelo ataque militar. Na semana em que os activistas cívicos foram julgados, o comandante Veras viajou a Luanda para “protestar” as sentenças aplicadas aos seus conterrâneos. A FLEC teria antes recebido garantias de Luanda de que os ativistas presos teriam as suas liberdades devolvidas. Eram os tempos em que de dia combatia a FLEC de dia e de noite sentava com os mesmos. Eram os tempos em que a Casa Militar mandava abertamente nos juízes ou nos tribunais e mandava o procurador António Nito fabricar sentenças para castigar ativistas no enclave.
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